quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Vírus que rouba dados usa Haloween para se espalhar

31 de outubro, Redação Terra

Um novo trojan que rouba informações está aproveitando a data do Haloween para se espalhar. O alerta é do Websense Security Labs. O trojan é enviado por e-mail, escrito em HTML e com diversas linhas de assunto diferentes, como um cartão comemorativo do Haloween no México. A mensagem convida o usuário a ver a "Dança do Esqueleto".
O WLabs observou, até agora, quatro sites diferentes divulgados por spam, na Coréia, Brasil e Rússia. O arquivo é chamado "hallowenDay.exe" e, segundo comunicado da empresa de segurança, não é bem detectado por antivírus.
Se os usuários acessam o site indicado no e-mail e executam o arquivo, o trojan é baixado para o computador. Ele está projetado para roubar informações bancárias e parece ser encapsulado em um packer exclusivo e customizado, diz o comunicado do WLabs.
A empresa alerta, ainda, que os usuários devem ter muito cuidado, pois outros golpes por e-mail e sites maliciosos devem ser encontrados com a aproximação do Haloween, celebrado hoje, 31 de outubro.

Crianças latinas navegam sem filtro de conteúdo na web

Reuters
Cerca de 60% das crianças da América Latina navegam sem filtros de conteúdo pela Internet, que ganhou a preferência dos adolescentes no lugar da televisão, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira. A pesquisa, feita pela Universidade de Navarra e pela Telefónica, é parte de um projeto que estuda os hábitos e tendências no uso de computadores dos jovens de 6 a 18 anos em seu tempo livre.
Os primeiros resultados do estudo, feito com mais de 20 mil menores, revelaram que 7 em cada 10 crianças com idade entre 10 e 14 anos navegam sozinhas na rede e que apenas uma em cada 10 conta com a ajuda de um filtro de conteúdo.

Mais da metade dos estudantes pesquisados assegurou que preferiria passar suas horas de lazer na Internet contra quase 30% que disseram optar pela televisão, o que mostra uma mudança na tendência durante a última década.

O estudo destacou também que os videogames "geram vício, isolamento e violência entre o público infantil, mas os estudantes valorizam as possibilidades de socialização" que oferecem.
Com relação ao uso de telefones celulares, 81% dos entrevistados afirmaram que os usam para fazer e receber chamadas, enquanto 74% usam para enviar e receber mensagens de texto e 56% para jogar.

O projeto chamado de "Gerações Interativas na Ibero-América" procura criar uma estrutura em países como Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, México, Venezuela, Guatemala e Peru, que permita o estudo das tendências e desenvolvimento da geração interativa do futuro.
Aquisições geram medo de uma nova bolha na Internet

A matemática do Vale do Silício está começando as ficar confusa uma vez mais. Empresas de Internet com nomes estranhos e poucos clientes vêm sendo adquiridas por preços polpudos. E os investidores, tendo aparentemente esquecido o que sofreram quando a primeira bolha da Internet estourou, exibem sintomas do distúrbio conhecido como exuberância irracional.

Vejam o caso do Facebook, um site de redes sociais que ainda não provou sua viabilidade financeira: consta que seu valor está sendo avaliado pelos investidores em até US$ 15 bilhões. Isso equivale a quase metade do valor de mercado do Yahoo, uma empresa com 38 vezes mais funcionários e, com base em estimativas sobre a receita do Facebook, 32 vezes mais faturamento.

O Google, que recentemente viu alta de suas ações para além da marca dos US$ 600, hoje tem valor de mercado maior que o da IBM, uma empresa que fatura oito vezes mais.

Em termos mais amplos, empresas iniciantes de Internet vêm atraindo investimentos com base em sua capacidade de atrair audiências, e não de gerar receitas - exatamente a mesma alquimia que, na opinião de muitos, gerou inflação e o estouro da primeira bolha do setor.

A alta nas percepções de valor de algumas empresas iniciantes chega até a surpreender alguns empresários que se beneficiam dela. Um ano atrás, o Yahoo investiu na Right Media, uma empresa de Nova York que está desenvolvendo uma rede de publicidade online. O valor avaliado da empresa, quando do investimento, era de US$ 200 milhões. Seis meses mais tarde, o Yahoo decidiu adquirir o grupo, e o preço de venda havia disparado para US$ 850 milhões.

O que mudou? De acordo com o vice-presidente de tecnologia da Right Media, Brian O'Kelley, muito pouco, exceto o fato de que os rivais do Yahoo, Microsoft e Google, estavam escrevendo cheques bilionários para adquirir redes de publicidade online, e o Yahoo acreditava ser necessário pagar o preço que fosse para se manter na disputa.

"Eu admito que fiquei rindo à toa", diz O'Kelley, 30, sobre a transação que lhe rendeu US$ 25 milhões. Ele deixou a Right Media e está criando uma nova empresa, e afirma que "de jeito nenhum quadruplicamos nosso valor em seis meses".

A tendência vem sendo descrita como um retorno à loucura (pelos céticos) ou como uma abordagem racional quanto às oportunidades ilimitadas que a Internet propicia (pelos verdadeiros crentes). Cobiça, medo e uma corrida desesperada para escolher o próximo grande vencedor estão jogando lenha na fogueira de um novo boom do Vale do Silício.

"Há com certeza muita coisa acontecendo, e o mercado não é racional", diz Tim O'Reilly, promotor de conferências de tecnologia e editor.

A criação da expressão "Web 2.0" é atribuída a O'Reilly. O termo se refere a uma nova geração de sites que encorajam os usuários a contribuir com conteúdo próprio. Sua conferência Web 2.0, que começa na quarta-feira em San Francisco, se tornou o ponto focal do otimismo quanto ao mais recente conjunto de ferramentas online que mudarão a sociedade. Mas isso não impede que O'Reilly se preocupe com a possibilidade de que talvez o setor esteja gerando número exagerado de empresas sem qualquer originalidade, planos de negócios insensatos e aquisições a preços absurdos.

"Quando a bolha inevitavelmente estourar", ele disse, "vai sobrar muita gente desempregada. De novo".

Avaliar uma empresa iniciante sempre foi uma combinação de ciência e especulação. Mas, como no primeiro boom da Internet e na recente disparada do mercado da habitação, profissionais experientes das finanças parecem estar dispostos a ceder a um estranho instinto que os leva a deixar de lado a ciência e confiar completamente na especulação.

Desta vez, as pessoas que estão se deixando seduzir pelo otimismo não são investidores caseiros ou inexperientes, mas empresas de capital para empreendimentos cujos cofres estão repletos de dinheiro fornecidos por fundos de hedge e fundos de investimento universitários. E muitos desses profissionais das finanças dizem que, agora, tudo é diferente.

Mais de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo usam a Internet, muitas delas com velozes conexões de banda larga e dispostas a mergulhar na cultura digital. O influxo de verbas publicitárias para a web se tornou uma tendência irreversível, e oferece meios comprovados de ganhar dinheiro, para as empresas iniciantes, enquanto os modelos de negócios das empresas da bolha passada muitas vezes não passavam de prestidigitação.

"Os fatores ambientais são muito diferentes do que era o caso há oito anos", disse Roelof Botha, sócio da Sequoia Capital um dos primeiros investidores no YouTube. "O custo de fazer negócios caiu dramaticamente, e as empresas tradicionais de mídia despertaram para as oportunidades da web". "Isso vai permitir que, desta vez, o resultado seja diferente", afirma.

Alguns ligam o início da nova bolha à aquisição do grupo de telefonia via Internet Skype pelo eBay, em 2005, em uma transação avaliada em US$ 3,1 bilhões. Meg Whitman, a presidente-executiva do eBay, teria derrotado o Google em uma disputa pelo controle da companhia.

Este mês, o eBay reconheceu que havia pago demais pela Skype - cerca de US$ 1,43 bilhão a mais do que deveria, segundo a empresa -, e anunciou que o co-fundador da Skype, Niklas Zennstrom, havia deixado o grupo.

A aquisição do YouTube pelo Google, no ano passado, por US$ 1,65 bilhão, em uma transação que também gerou forte disputa entre diversos interessados, pode igualmente ter acelerado a transição rumo a valores astronômicos. Mas executivos do Google e muitos analistas argumentam que, caso o YouTube se torne o próximo gigante do entretenimento, o preço pode ter valido a pena.

Os valores imensos das transações no caso do YouTube e da Skype levaram os novos empresários da Internet a sonhar com riqueza improvável, e trouxeram de volta práticas que haviam sido desacreditadas na primeira bolha. "Estamos quase de volta aos erros de 2000", disse Aaron Kessler, analista de Internet na corretora Piper Jaffray. "As empresas estão comprando números de usuários, e não receita e lucros".

Ação do Google supera pela primeira vez os 700 dólares

As ações do Google superaram pela primeira vez a cota dos 700 dólares, oito vezes a mais do que em agosto de 2004, quando a Companhia fez sua primeira emissão de ações custando US$ 85 cada, um indício do êxito do líder mundial de publicidade na internet.

O título do Google abriu nesta quarta-feira a 700,39 dólares, um aumento de 0,81% em relação a terça, impulsionado pelas informações sobre o próximo lançamento de um sistema operacional de telefones móveis, o GPhone, assim como a criação de uma rede de sites de relações sociais para competir com o Facebook, recentemente adquirida pela Microsoft.

A ação do Google é agora a quarta mais cara da bolsa de Nova York, atrás da ação do fundo Berkshire Hathaway, do grupo de transporte Seaboard e do jornal Washington Post.

O valor de mercado da empresa é de US$ 210 bilhões. Para efeito de comparação, as duas maiores companhias brasileiras, Vale do Rio Doce e Petrobras, valem aproximadamente US$ 190 bilhões cada.

Celulares tendem a ofercer TV digital no padrão europeu

Agência Estado
Existe uma tendência de que as operadoras de telefonia móvel no Brasil ofereçam conteúdo de TV digital paga com base na tecnologia européia para isso, do padrão DVB-H, de acordo com o diretor de Relações Corporativas para América Latina da Nokia Siemens Network, Mário Baumgarten. Os argumentos do executivo são de dois tipos: econômicos e jurídicos.De acordo com ele, a legislação que estabeleceu que o padrão de TV digital fosse nipobrasileiro não foi específica sobre telefonia móvel, abrindo a possibilidade legal de uso da tecnologia européia pelas operadoras. "Nada impede que a operadora de celular ofereça conteúdo pago sob demanda com tecnologia 3GSM/DVB-H. São produtos existentes e de rápida evolução de cobertura com subsídio da operadora por aparelho", afirmou em palestra ao Conselho de Telecomunicações da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) ontem.Baumgarten disse que as operadoras podem tomar esse caminho sozinhas, mas advogou que elas entrem em acordo com as emissoras de televisão para "a operadora de celular empacotar conteúdo (de TV aberta) para seus clientes" como novelas e telejornais.PreçoO especialista afirmou que os preços dos primeiros conversores de TV digital no Brasil estão saindo a US$ 300 e US$ 400, enquanto na Europa existem modelos do padrão DVB a partir de 25 euros, cerca de US$ 35. O menor preço seria uma conseqüência da maior escala do padrão europeu, adotado em vários países, enquanto o modelo japonês seria restrito ao Japão e ao Brasil.De acordo com ele, o preço dos aparelhos celulares com TV digital no padrão escolhido seria muito alto para a renda dos consumidores brasileiros. "No Japão é possível porque lá a renda per capita é uma das mais altas do mundo", disse. O celular sairia com preço alto não só pelo alto custo de fabricação, mas também porque as operadoras não teriam interesse em subsidiar esse tipo de terminal, afirmou.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Yahoo Messenger ganha recursos de mídia digital


Entre as novidades estão o envio de grandes arquivos, mensagens para celular e upload de fotos

Novo comunicador do Yahoo, lançado para competir com outras redes, como MySpace

Novo comunicador do Yahoo, lançado para competir com outras redes, como MySpace
NOVA YORK - O Yahoo informou nesta terça-feira, 30, que está adicionando recursos de execução de mídia digital, transferência de grandes arquivos, idiomas e outras ferramentas a seu software de mensagens instantâneas.

A decisão acontece em um momento em que um grande número de rivais, da AOL à rede social MySpace, ampliam suas posições no mercado de serviços de mensagens instantâneas.

O Yahoo Messenger 9.0, lançado como uma versão teste, tem recursos similares aos encontrados em redes sociais e sites de compartilhamento de mídia, incluindo espaço para o usuário acrescentar uma foto ou outra imagem a seus contatos e capacidade para compartilhar vídeos ou fotos dentro de uma tela de mensagem. Os usuários também podem enviar mensagens para celulares quando estão longe de um computador.

O Yahoo tem um dos maiores serviços de mensagens instantâneas, com cerca de 27,7 milhões de usuários em setembro, alta de 19% sobre o mesmo período do ano passado, segundo dados da empresa de acompanhamento de mercado comScore. A AOL tem cerca de 30,2 milhões de usuários.

Site de vídeos religiosos monta rede social

Magnet
O site de compartilhamento de vídeos com conteúdo religioso GodTube (www.godtube.com) anunciou o lançamento de sua rede social, dirigida aos 2,1 bilhões de cristãos pelo mundo, de acordo com o site vunet.com.
Inicialmente, a versão beta do chamado GodCaster estará disponível apenas para igrejas e templos em qualquer país que queiram divulgar seus serviços online ou até mesmo iniciar uma congregação virtual. Mas a idéia é que em breve a rede social seja aberta ao público em geral, acrescentou o artigo.

Para garantir a segurança do site e preservar o conteúdo voltado para as famílias, todos os vídeos que entram no GodTube são monitorados 24 horas por uma equipe chamada The Video Police, que também pode interagir em vídeo com os usuários mais preocupados com os caminhos "incertos" trilhados por outros integrantes da rede.

"Cada minuto de todo vídeo que é incluído no site é analisado. Nós sinalizamos e removemos qualquer indício de crime violento e sexual. Além disso, contamos com sistemas eletrônicos de defesa e interação humana ao vivo. E convidamos todas as redes sociais a colocarem a segurança de nossas crianças acima dos lucros", disse o fundador e CEO do GodTube, Christopher Wyatt.

Apontado como um dos sites que mais cresce atualmente, o GodTube foi relançado em agosto, após uma estréia cheia de críticas em relação ao seu layout e lentidão dos vídeos, lembrou o site australiano Brisbane Times. Após as mudanças, o site já soma mais de 150 mil usuários cadastrados e espera registrar de 5 a 7 milhões de visitantes únicos no mês de outubro.

Nokia Siemens compra empresa de tecnologia de rede Atrica

A Nokia Siemens Networks informou na quinta-feira que concordou em comprar a empresa de tecnologia de rede Atrica, que fornece redes municipais, por um valor não revelado.

A imprensa israelense informou que a aquisição custou US$ 100 milhões, número que um porta-voz da Nokia Siemens não comentou.

Os 180 funcionários especializados em redes Ethernet da Atrica e que trabalham em Israel e Estados Unidos serão transferidos para a Nokia Siemens Networks.

Google vai agir de forma "microsoftiana" para peitar Facebook

Para barrar o perigoso crescimento do Facebook, o Google vai dar uma de Microsoft. O gigante das buscas está, segundo os especialistas do blog techcrunch.com, preparando uma rede que interligaria todos seus aplicativos, fazendo com que internautas que usam um serviço "X" acabem cadastrados também em produtos "Y, "Z" e "W", sem perceber.
O projeto de integração é trabalhado pela companhia pelo codinome interno de "Maka-Maka". A Microsoft é conhecida --e acusada-- por vender seu sistema operacional como embrulho de diversos programas da própria empresa, o que desestimula o uso de softwares da concorrência.
Reprodução
A idéia seria, a exemplo da empresa de Bill Gates, combinar todos os aplicativos do Google por meio do Maka-Maka, integrando as informações que a companhia já disponibiliza.
Isso seria necessário sobretudo por conta do Orkut, que, apesar de ser um sucesso no Brasil e na Índia, é um fiasco admitido na Europa e nos EUA.
Os contados do Gmail e do Orkut, as páginas do Google Reader, a lista do Google Talk, as informações do Google Calendar e as preferências do iGoogle, além do maior negócio da empresa, o sistema de buscas, estariam disponíveis em um só lugar.
"O aplicativo matador para o Google não é transformar o Orkut em um clone do Facebook. É tornar todos os aplicativos do Google uma aplicação social, sem nem avisar que você se associou a uma outra rede", afirma o TechCrunch.
Conforme o site, o projeto Maka-Maka vai virar realidade aos poucos, com um primeiro lançamento já no começo de novembro.
Nada se cria
Outra novidade do projeto do Google será a possibilidade de desenvolvedores externos poderem criar aplicativos para o site de relacionamentos, fórmula apontada por especialistas como uma das causas do sucesso do Facebook.
O Google estaria preparando uma nova interface para que desenvolvedores externos pudessem criar aplicativos para o Orkut e o iGoogle (página personalizada do site), por exemplo. A novidade pode ser estendida ao Gmail, Google Talk e outros serviços.
A expectativa é que já na semana que vem seja anunciada alguma novidade no Orkut. O lançamento da interface para desenvolvedores externos seria divulgado em conjunto com 50 parceiros especializados na criação desse tipo de aplicativo.
Na semana passada, a Microsoft anunciou que vai desembolsar US$ 240 milhões (cerca de R$ 433 milhões) por uma participação de 1,6% no site de relacionamentos Facebook. O Google também estava interessado no negócio.
30/10/2007
Da Folha Online

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Robô é programado para reescrever toda a Bíblia


Um robô industrial chamado Kuka foi reprogramado para reescrever "à mão" toda a Bíblia de Martinho Lutero em uma folha de papel infinita. A máquina escreve com uma fonte caligráfica antiga chamada "Schwabacher". Os criadores são de uma empresa alemã chamada RobotLab, que se especializou em reprogramar robôs industriais para as mais diversas funções artísticas. Mais informações sobre o projeto podem ser vistas no site http://www.robotlab.de.

domingo, 28 de outubro de 2007

Música na internet
Juiz espanhol diz que troca de arquivos não é crime

A atividade dos donos de sites que facilitam a troca de músicas e filmes pela internet não é crime. O mesmo vale para os internautas que baixam estes arquivos por meio de programas de compartilhamento (os chamados P2P). O entendimento é do juiz Eduardo de Porres, titular do Juizado de Instrução 4 de Madrid, na Espanha, segundo o jornal El País.

Em outubro de 2006, os responsáveis pelo site
Sharemula foram presos pela Brigada de Delitos Tecnológicos da Polícia espanhola por incentivarem a troca ilegal de arquivos. Agora, um ano depois, eles foram considerados inocentes pelo juiz.

A Brigada fez as prisões depois que o site foi denunciado por um programa de televisão, que teve vídeos gravados e postados na página. A Polícia pediu como medida liminar o fechamento do site. O juiz Porres não acolheu o pedido. Ele entendeu que os donos da página não praticavam crime apesar de lucrarem com a publicidade do site. Agora, o juiz arquivou definitivamente o caso.

Para fundamentar a decisão, o juiz argumentou que os arquivos protegidos pela Lei de Propriedade Intelectual não estão alojados no Sharemula. Além disso, os usuários não fazem o download diretamente do site. A página também não tem declaração pública sobre a sua atividade.


Javier de la Cueva, advogado de um dos detidos, expressou sua satisfação e advertiu: “Hoje não é delito gravar a televisão ou o rádio. E a doutrina que está se consolidado é que tampouco é crime baixar da internet conteúdos de P2P ou de páginas de relacionamentos”.

O juiz Porres cita, na decisão, a resolução 1/2006 da Procuradoria-Geral do Estado espanhol sobre propriedade intelectual. A circular diz que o download de arquivos na internet não é crime, salvo em casos que haja um ânimo por lucro ou de comunicação pública. A procuradoria, no entanto, assinala que os produtores afetados podem acionar a Justiça civil para exigir uma indenização.


Na Espanha, há um intenso debate sobre a questão já que a lei que regulamenta a internet está sendo reformada. A tensão entre associações de internautas e governo tem aumentado. O principal ponto de discórdia é o que permitiria aos proprietários do direito autoral fecharem as páginas com os seus produtos. Alegam a seu favor a lentidão do Judiciário. Os defensores do direito civil se opõem à idéia de que uma pessoa que não é juiz possa tirar um site do ar.

Revista Consultor Jurídico, 21 de outubro de 2007.

Samsung apresenta celular com marca Adidas

Adidas Phone tem funcionalidades esportivas, como medidor de batimentos cardíacos

Adidas Phone, lançamento da Samsung
SÃO PAULO - A Samsung apresentou um novo celular fabricado em conjunto com a marca esportiva Adidas, seguindo tendência da fabricantes iniciada com o celular de Girgio Armani. Além de câmera de 2 megapixels, rádio FM, MP3 player e conexão com internet via rede Edge, o Adidas Phone vem com funcionalidades voltadas a esportistas, como contador de passos e medidor de batimentos cardíacos.

O lançamento foi mal recebido por blogs de tecnologia como Gizmodo, Crunchgear, o holandês GSMHelpDesk e o canadense CellPhones. Segundo os analistas, o celular poderia ter mais funcionalidades esportivas associadas a músicas.

A junção de marcas famosas com celulares começou com o LG Prada, criado neste ano para competir com o iPhone, da Apple. A Nokia também já mostrou o celular da Ferrari.

O Adidas Phone deve chegar às lojas em novembro, ainda sem preço definido

sábado, 27 de outubro de 2007

Obra-prima de Da Vinci ganha versão digital em HD

Sábado, 27 de outubro de 2007, 08h20
Guilherme Aquino

A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, ganha uma versão digital em altíssima definição. A partir deste sábado, um dos murais mais famosos do mundo poderá ser visto nos seus mínimos detalhes por meio de um computador, em qualquer parte do planeta.
A obra-prima virtual foi realizada recompondo 1.677 imagens registradas com tecnologia de ponta. O trabalho foi feito com a ajuda de uma técnica especial de iluminação criada para não danificar a pintura original. O material pictórico é muito sensível à emissão de raios ultravioleta, assim como ao impacto térmico do flash.
A Última Ceia sobreviveu, sem nenhum arranhão, às nove horas de sessões fotográficas. Muito pouco perto dos quatro ou cinco anos gastos por Leonardo da Vinci para criar o original. O resultado é um quebra-cabeças de 16.945.790.099 pixels que, juntos, formam o mural falso mais verdadeiro da história. Ela pode ser vista no site www.haltadefinizione.com.
Ao contrário do que muitos pensam, o artista desenhou o mural com uma técnica de pintura a seco e a óleo, e não a usada tradicionalmente em afrescos. Por isso, ele tem a delicadeza e a fragilidade de uma aquarela. Normalmente, A Última Ceia é exposta sob um tênue véu de luz indireta, apenas o suficiente para dar uma boa impressão a olho nu. E os visitantes estão proibidos de tirar fotografias, com ou sem flash. Eles devem guardar na memória as impressões e as emoções daquele momento único.
Todos os dias, quase mil admiradores desfilam diante do mural. Ele ocupa uma das paredes do refeitório do antigo convento Santa Maria delle Grazie, no centro de Milão. Os visitantes formam grupos de 25 pessoas e somente podem ficar 15 minutos diante da parede pintada pelo gênio italiano.
A cena, descrita na Bíblia, mostra o último encontro de Jesus Cristo com os apóstolos e o anúncio da traição de Judas. Esta não é a primeira vez que a obra é fotografada. No começo do século passado, A Última Ceia foi retratada em preto e branco através da proteção de grandes vidros. E durante os anos 80, sempre de acordo com as tecnologias mais avançadas da época, o mural também foi retratado em cores. Desta vez, a profundidade e nitidez cromáticas reveladas pela mega-fotografia supera em duas vezes a qualidade das imagens digitais convencionais. Sofisticados programas de computador e processadores de última geração garantiram o sucesso da operação, impensável pouco tempo atrás por causa das dimensões do mural, que mede 4,6 por 8,8 metros.
A obra-prima de Leonardo da Vinci foi feita entre os anos de 1494 e 1498. O mestre alternava momentos de intensa atividade com longas pausas. Ao longo dos séculos, as expressões e os gestos das figuras continuam a encantar gerações. A herança artística em versão digital irá proporcionar a cada curioso ou turista virtual uma visão tão próxima da realidade como se fosse um restaurador trabalhando no mural, a poucos centímetros da parede.
A última restauração foi feita entre 1977 e 1999, pela italiana Pinin Brambilla. Ela foi passada a limpo e muitas partes originais foram reveladas depois de descobertas sob estratos de trabalhos anteriores. Outras foram irremediavelmente perdidas.
A Última Ceia, versão digital, é capaz de proporcionar ao pesquisador mais acurado a identificação dos traços intocáveis do mestre e aqueles retoques mais recentes, realizados para recuperar o conjunto. Somente não será possível respirar o cheiro da tinta e nem sentir mistério na pele.
A obra representa um dos patrimônios artísticos mais estudados em todo o mundo. O mural continua sendo uma fonte inesgotável de interpretações, leituras místicas ou não. Pesquisadores de fim de semana, diletantes, chegam até mesmo a encontrar partitura de música e diálogos "lendo" o posicionamento das figuras.
O best-seller mundial O Código da Vinci também tem com trama central a obra do artista. A Última Ceia digital chega em boa hora. O original está sendo ameaçado pela poluição ambiental. As partículas em suspensão são trazidas pelos próprios turistas, cerca de 350 mil ao ano. E já se fala em fechamento por temporadas para a proteção da obra. Vê-la na tela do computador pode servir de consolo e cada um vai poder dar asas à imaginação diante de um dos murais mais enigmáticos já feitos.
O projeto foi financiado, em parte, pelo Ministério para os Bens e as Atividades Culturais da Itália.

Fonte:http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2026774-EI4802,00.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Evento de Tecnologias da Informação e Comunicação

Centro de Educação, Tecnologia, Informação e Ciência (Cetic) da UNEB promove Simpósio para tratar da Inclusão sociodigital de jovens em situação social de risco - Dias 20 a 22/novembro, em Salvador
INSCRIÇÕES: 1º a 9/novembro

Inclusão sociodigital de jovens em situação social de risco é foco do Simpósio Baiano de Tecnologias da Informação e Comunicação, que será realizado de 20 a 22 de novembro, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, e inscreve interessados de 1º a 9 de novembro.
Direcionado a profissionais atuantes no ramo, o simpósio, promovido pelo Centro de Educação, Tecnologia, Informação e Ciência (Cetic), vinculado à Universidade do Estado da Bahia (UNEB), é marcado pela realização de conferências, oficinas e grupos de trabalho.

De acordo com diretor do Cetic, Arnaud Soares, os educadores pertencentes à rede pública de ensino terão prioridade para participar do evento. “Queremos socializar conhecimento científico, técnico e profissionalizante para os jovens de baixa renda e nada melhor do que contar com os profissionais mais próximos deles”, destaca Soares.

É esperado um público formado por jovens, especialistas e profissionais da área de inclusão sócio-digital. A reunião destes profissionais e jovens pretende criar um espaço de discussão e apresentar aos educadores novas ferramentas tecnológicas que serão imprescindíveis para a inserção profissional dos jovens baianos.

Os interessados em participar do encontro devem se apressar, pois as vagas são limitadas. As inscrições serão feitas através da apresentação da ficha de inscrição preenchida, de 1º a 9 de novembro, na secretaria da Coordenação Central de Educação a Distância (Cead), localizada no prédio do Mestrado, no Campus I da universidade, em Salvador.
O horário de funcionamento vai de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h. A programação do encontro é gratuita e tem como tema Potenciais de Formação de Jovens e Trabalhadores. Um dos destaques é a oficina Game e Educação, que ganha espaço na manhã e tarde do último dia de evento. Com a coordenação da professora da UNEB Lynn Alves, as oficinas pretendem lançar um novo olhar sobre os “games”.

“Pretendemos deslocar o jovem do papel de consumista dos jogos para o de construtor”, explica Lynn, frisando que na atividade será utilizado o software livre RPG Maker.O simpósio ainda vai discutir temas como Educação a distância, Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) e Repositório de Objetos de Aprendizagem (ROA). As discussões realizadas nas conferências subsidiarão os anais do simpósio, que disponibilizará certificado de participação para os inscritos.

A comissão organizadora do evento contou com a parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e do Instituto de Pesquisa e Tecnologia Gerencial Aplicada (Ipga).
Informações: Tels. (71) 3371-0567 (ramal 201)
Ascom/UNEB

Mais de 50% das cidades do país atendem via web

O número de municípios brasileiros com página na Internet aumentou de 2.163 em 2004 para 2.674 em 2006, segundo mostra a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros Gestão Pública 2006 (Munic), divulgada hoje. É a primeira vez que a pesquisa, realizada desde 1999, investigou a inclusão digital nas cidades do País.
Segundo a pesquisa, 92,9% dos municípios disponibilizaram, em 2006, alguma forma de atendimento a distância, seja por telefone, Internet, fax, correio ou jornal, enquanto em 2004 esse porcentual era bem menor (76,2%). Houve crescimento no porcentual dos municípios com atendimento a distância por Internet, de 32,6% em 2004 para 58,9% em 2006.
Segundo a Munic, mesmo apresentando "um número considerável" de municípios no País com página na Internet, há desigualdades regionais, sendo que a maior parte dos municípios sem página estava na região Norte (74,2%) e a menor parte na região Sul (34,5%).

No que diz respeito à inclusão digital, a Munic revela que 52,9% dos municípios brasileiros tinham política ou plano de inclusão em 2006. Não há dado comparativo para esse item, já que é a primeira vez que o levantamento é realizado. Dos municípios que têm plano ou política de inclusão, 42,7% contam com um Telecentro montado por iniciativa da prefeitura e 61,8% têm computadores na rede municipal de ensino com acesso à Internet para alunos e professores. Os Telecentros são espaços onde há computadores ligados à Internet, normalmente em locais de baixa renda, onde há instrutores para orientar a população.

No Brasil, metade dos municípios promove inclusão digital

Informação é de relatório com dados municipais do IBGE, divulgado nesta sexta.
Região Sul ganhou destaque: 59,4% de seus municípios têm políticas de inclusão.


Do G1, em São Paulo

Pouco mais da metade dos 5.564 municípios brasileiros (52,9%) possuíam em 2006 algum plano ou política de inclusão digital, como a criação de telecentros. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no relatório Perfil dos Municípios Brasileiros de 2006. O tema inclusão digital nunca havia sido abordado antes por essa pesquisa, criada em 1999.

Dos municípios com iniciativas relacionadas ao incentivo do uso de computadores, 45,7% tinham telecentros criados por iniciativa da prefeitura. Alem disso, 40,7% ofereciam em 2006 máquinas com acesso à internet disponibilizadas para uso do público, enquanto 61,8% tinham computadores na rede municipal de ensino com acesso à internet para alunos e professores.

“A presença da política de inclusão digital está diretamente relacionada ao tamanho da população”, diz o relatório. Quando maior a quantidade de habitantes, maiores as chances de haver iniciativas desse tipo.

Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, por exemplo, 91,7% apresentaram iniciativas de inclusão digital – porcentagem muito superior à média nacional, que é de 52,9%. A proporção de municípios da região Sul com políticas de incentivo para uso de computadores públicos se destacou: 59,4%, seguida pelo Sudeste (57,9%) e Centro-Oeste (52,6%). As regiões Norte (35,6%) e Nordeste (48,4%) ficaram abaixo da média nacional.

Os municípios que mais criaram telecentros por iniciativa das prefeituras foram os dos Estados da Bahia (65,6%), Rio Grande do Norte (63,6%), Acre (61,5%) e Tocantins (69%). Na contramão, os Estados com menor proporção na criação de telecentros pelas prefeituras foram Rondônia (10,5%), Roraima (14,3%), Mato Grosso do Sul (22,2%), Santa Catarina (24,2%), Mato Grosso (24,3%) e Pará (26,4%).

O estudo define os telecentros como espaços com computadores conectados à internet, com uso livre dos equipamentos, cursos de informática e oficinas especiais. “É um projeto de uso intensivo da tecnologia da informação, visando a inserção do cidadão na sociedade da informação o fortalecimento do desenvolvimento local”, explica.


Administração
Dos 5.564 municípios brasileiros, 99,9% tinham em 2006 computadores na administração municipal – apenas dois municípios não possuíam máquinas e um não respondeu aos quesitos da pesquisa relacionados à informática. Entre as administrações com computadores, 96,8% também tinham acesso à internet. Os números foram maiores considerando apenas as administrações dos municípios com mais de 500 mil habitantes: 100% possuíam computadores com acesso à internet.

Também em 2006, 48,1% dos municípios do país disseram ter páginas na internet – em 2004, esse percentual ficou em 38,9%. A existência de sites chega a 92,6% nas regiões que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes. Entre os municípios com população superior a 500 mil, 100% têm páginas na internet.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Governo promove oficinas digitais na Bahia


Brasil é quinto maior produtor de spam no mundo

Magnet
A empresa de segurança Sophos publicou seu relatório anual que informa os 12 países que mais originam spam ao mundo. O Brasil ocupa a quinta posição com 3,7% de todas as mensagens não solicitadas. E mais uma vez, os Estados Unidos encabeçaram a lista. Segundo o site BetaNews, o relatório informa que 28,4% de todo o spam mundial é enviado a partir de computadores americanos, seguido pela Coréia do Sul, com meros 5,2%.
O Canadá, que no relatório de 2004 havia ficado em segundo lugar, saiu da lista e hoje é responsável por 0,8%, graças ao esforço promovido pelo plano de ação anti-spam que teve inicio há três anos.

Em terceiro lugar ficou a China, que caiu 8,5% do ano anterior também graças a uma lei anti-spam e hoje representa apenas 4,9% de todas as mensagens não solicitadas. A Rússia, famosa no que diz respeito ao cibercrime, ficou em 4º lugar, com 4,4%.

O ranking, contudo, se limita a informar onde estão os computadores pelos quais o envio foi feito, sendo assim se um computador dos Estados Unidos for infectado por um vírus italiano que realiza envio de mensagens não solicitadas, estas serão classificadas como spam americano.

Segundo o site Boston Business Journal, especialistas afirmam que a melhor maneira de reduzir a ação dos criminosos é alertar o público dos riscos e possíveis soluções de pragas virtuais. Carol Theriault, consultora de segurança sênior da Sophos explicou que as autoridades devem investir mais em educação dos usuários e garantir que os provedores se tornem mais eficientes no esforço de identificação de máquinas comprometidas.

A lista completa chamada de "Dirty Dozen" foi reproduzida no site ComputerWeekly, acessível pelo atalho http://tinyurl.com/2sjkqa.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Eles Adoram o iPhone!

Não ia demorar para que o aparelho mais cobiçado do momento invadisse a nova temporada de séries. Curiosamente, a primeira produção a utilizar o telefone da Apple na trama foi a esquisitinha Journeyman. Mas como o produto não havia sido lançado na época das gravações, eles usaram um smartphone comum e depois inseriram os closes mais tarde. Quando Dan Vassar instantaneamente viaja ao passado ele aproveita pra esbanjar a tecnologia de ponta. Outro que não larga o “bichinho” por um minuto é o Barney de How I Met Your Mother: ele agora passa o tempo todo mandando mensagens para sua legião de “admiradoras” e navegando na Internet procurando sites legendários!



Já a repórter Beth da ótima Moonlight usa o iPhone para o trabalho e aproveita para tirar fotos escondidas de cenas do crime para o Buzz Wire, jornal sensacionalista em que trabalha. Ícone da cultura hype, o aparelho também não poderia deixar de aparecer em Chuck, nas mãos (e quadris) da espiã Sarah. Na fictícia loja Buy More da série, onde Chuck trabalha, o gerente já até fez uma competição de vendas cujo prêmio para o vencedor, claro, era o celular. Para lazer, trabalho e até para pegar terroristas internacionais, o iPhone vem se mostrando bastante útil na telinha e fora dela e é mais uma forma para ficar sempre LiGado em Série!

Fonte: Ligado em Série

Distribuição do Laptop de U$$ 100 pode atrasar



Produção foi adiada em fábricas da China; computadores podem não chegar antes das férias

Alunos do ensino fundamental de escola paulistana usam o laptop para atividades
BOSTON - Uma organização sem fins lucrativos que está desenvolvendo um laptop de baixo custo para crianças pobres anunciou que um atraso na produção causará escassez de computadores para distribuição na época de festas.

O laptop XO, que custa US$ 188 e pode ser recarregado manualmente, deveria ter entrado em produção em uma fábrica na China em outubro, mas a data foi adiada para 12 de novembro, disse Mary Lou Jepsen, vice-presidente de tecnologia da One Laptop per Child Foundation.


Um lançamento em outubro teria dado ao grupo tempo para produzir e despachar dezenas de milhares de laptops para o Peru e Equador, os dois primeiros países a encomendá-los.

Agora vai ser difícil fazer com que esses laptops cheguem à América Latina em dezembro, a tempo de as crianças os utilizarem em suas férias de verão, e também para atender ao programa Give 1 Get 1, que a fundação criou para pessoas nos Estados Unidos e Canadá, disse ela.


Por US$ 400, o programa Give 1 Get 1 fornece aos compradores um laptop para uso próprio e outro para crianças em países pobres. O laptop possui uma câmera digital de vídeo, capacidade de conexão sem fio e é equipado com sistema operacional Linux.

O aparelho precisa de apenas 2 watts de energia para funcionar, comparado aos 30 a 40 watts necessários em um laptop comum, e não usa disco rígido. Ele possui sistema de armazenamento baseado em memória flash e quatro portas USB que podem ser usadas por dispositivos externos de memória. O grupo está testando um sistema que usa vacas para gerar energia para a bateria.

O quarto trimestre é o período mais movimentado do ano para as fábricas de computadores na China, que produzem a maioria das máquinas vendidas por empresas como Hewlett-Packard, Dell e Apple.


Jepsen disse que alguns dos compradores do laptop nos Estados Unidos e Canadá poderiam recebê-lo antes das festas, e que as entregas seriam feitas na ordem das encomendas. "Peçam cedo", recomendou ela.

Acordo da Microsoft com UE beneficia consumidores do mundo todo

Decisão libera acesso ao código do sistema operacional Windows, até então secreto.
Desenvolvedores poderão criar novos programas, o que aumenta oferta de produtos.

A Microsoft afirmou que vai tomar as medidas necessárias para cumprir uma decisão de 2004, que considerou anticompetitivas as práticas comerciais da gigante de software. A informação divulgada nesta segunda-feira (22) pela Comissão Européia, braço executivo da União Européia, representa benefícios para consumidores do mundo inteiro.

Isso porque, entre outras medidas, a empresa concordou em ceder o acesso ao código do sistema operacional Windows, informação até então secreta. Com isso, fabricantes que desenvolvem programas abertos, como o Linux, poderão criar produtos compatíveis com o Windows – para isso, pagarão um preço considerado baixo: cerca de US$ 14 mil pelos códigos.

Como conseqüência, haverá uma oferta maior de produtos no mercado. Essa era justamente a reclamação da Comissão Européia: pelo fato de a Microsoft não divulgar o código do Windows, impedindo que outras empresas desenvolvessem programas compatíveis com essa plataforma, a empresa praticava abuso de posição dominante, ou monopólio.

Além de cobrar US$ 14 mil por seus códigos, algo considerado positivo, a empresa anunciou que os royalties (direitos autorais) de uma licença mundial, incluindo patentes, serão reduzidos de 5,95% para 0,4%. Pelo acordo, os consumidores europeus também vão poder comprar o Windows sem o Media Player, software que reproduz música e vídeo, o que favorece a competição.

“É uma vitória dos consumidores”, disse a holandesa Nellie Kroes, que fiscaliza a competitividade na Comissão Européia. Foi ela quem negociou pessoalmente nos últimos dias a rendição da Microsoft em reuniões e jantares com o presidente da empresa, o americano Steve Ballmer.

Apesar da vitória, Kroes avisou que os problemas da Microsoft não acabaram e outras áreas ainda estão sendo investigadas. Segundo ela, ainda será calculado o total da multa a ser paga pela empresa por não ter cumprido a decisão de 2004. A multa é de US$ 3 milhões por dia, e o total deve chegar a mais de 1 bilhão de euros (cerca de US$ 1,4 bilhão).

link da matéria do globo.com:
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL155069-6174,00-ACORDO+DA+MICROSOFT+COM+UE+BENEFICIA+CONSUMIDORES+DO+MUNDO+TODO.html

Celular ajuda no tratamento de doenças na África do Sul, aponta relatório da Unicef

Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Women's Net, uma rede social da internet que ajuda mulheres sulafricanas a promoverem o ciberativismo, analisou o uso da telefonia móvel no desenvolvimento de projetos para saúde na Africa do Sul. Intitulado "Avaliação rápida dos celulares para o desenvolvimento", o estudo tratou das questões do sistema de saúde, especialmente do vírus HIV.

A AIDS é uma das doenças que mais mata e entrava o desenvolvimento da África do Sul. Dentre os 17 projetos pesquisados, dois se destacam por serem iniciativas que utilizam o celular. São eles: Simpill e o Cell-Life.

O Simpill é uma pílula especial em garrafa que, quando aberta emite um SMS para um servidor central. Quando o servidor não recebe a mensagem,ele envia outra mensagem para o paciente (ou para a família, amigos ou a comunidade de saúde local, se autorizados) lembrando-o de tomar o remédio. Simpill tem demonstrado eficácia nos doentes com tuberculose. Ainda é necessário um teste para avaliar a viabilidade do uso desse sistema em pacientes portadores da HIV.

O Cell-Life realiza um monitoramento da saúde das pessoas com AIDS (trabalhadores da Vodacom) em trânsito. Através do celular, o trabalhador transmite dados necessários - como a medicação, fatores socioeconômicos que afetam o tratamento, ou sintomas - para um servidor central, onde os dados são gravados e as repostas, quando necessárias, são enviadas para o telefone móvel. De acordo com a ONG que criou o projeto, "Cell - Life é uma das iniciativas mais promissoras combinando celular e tecnologias na gestão do HIV na África do Sul."

Leia a matéria do Mobile Active.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Radiohead: O P2P vence sempre (mesmo quando a música é grátis)

O gráfico que podem ver abaixo representa a evolução diária do número de seeds mais peers de In Rainbows [Radiohead] em trackers de BitTorrent de acordo com os dados da InfoFilter e mostra que houve ainda um grande número de pessoas que não resistiram ao impulso de descarregar o álbum de redes P2P quando o podiam ter feito diretamente a partir do site da banda [que desponibilizou oficialmente o álbum online]. O disco encontra-se atualmente na sexta posição da tabela dos 10 torrents de música mais partilhados.

Estes dados são corroborados pelos números avançados por Eric Garland da Big Champagne à Forbes que evidenciam ainda mais a expressividade do “sucesso” do álbum junto das redes P2P: só durante o primeiro dia em que In Rainbows foi lançado cerca de 240 mil utilizadores fizeram o download do álbum a partir de sites de BitTorrent como o Pirate Bay e o Mininova. Depois desse dia o álbum foi descarregado a uma média de 100 mil vezes por dia. Com este ritmo é bastante provável que o número de downloads ilegais já tenha ultrapassado os 1,2 a 1,3 milhões de descarregamentos oficiais de acordo com as últimas estimativas, o que já é tradição na esmagadora maioria dos discos lançados comercialmente.

Confrontado com estes dados, o jornalista não deixa escapar a sua surpresa: como é que alguém prefere “roubar” a música - como se isso fosse possível… - quando pode muito bem obtê-la a um preço minímo? A resposta dada por Eric Garland pode ser óbvia para todos aqueles que já utilizaram um site de partilha de ficheiros menos, é claro, para os que continuam a insistir na tecla do papão da “pirataria” e do “roubo”: “As pessoas não conhecem o site do Radiohead. Mas elas conhecem o seu site favorito de BitTorrent e usam-no todos os dias (…) É muito mais fácil para as pessoas acederem à versão ilegal do que à versão legal.”

Ou seja a questão não é o preço mas sim o hábito e a comodidade. Aliás, esta é a prova de que não basta que a música seja grátis para que as pessoas adiram a ela. É preciso que o suporte de acesso a ela seja fácil de utilizar e respeite a privacidade dos utilizadores. E a verdade é que, sem contar com o facto de o endereço ter ficado congestionado nos dias imediatamente a seguir ao lançamento, o site do Radiohead deixa muito a desejar: o utilizador é obrigado a passar por uma barreira de páginas inúteis em flash e a ceder uma série de informações pessoais como o endereço de email, número de celular, morada e código postal, o que poderá incomodar aqueles mais ciosos da sua privacidade.

Tendo em conta a fraca usabilidade do site e a pouca largura de banda disponível talvez tivesse sido mais conveniente oferecer um ficheiro torrent oficial para efectuar o download de um tracker, podendo os utilizadores fazer uma doação ao grupo via paypal.

De qualquer modo e apesar dos percalços, a iniciativa do Radiohead revelou-se até agora um enorme sucesso, tanto em termos financeiros como promocionais. Mesmo se, como refere Eliot Van Busbirk do Listening Post, a média do montante que os fãs pagaram pelo novo disco tenha descido nos últimos dias de 4 para 2,50 libras (de 5,75 para 3,58 euros), as receitas brutas da banda serão ainda superiores a 4 milhões de euros, uma quantia em muito superior ao que iriam receber caso tivessem optado por um contrato tradicional com uma gravadora. Do mesmo modo é interessante ver que In Rainbows dominou completamente a lista das dez músicas mais escutadas pelos utilizadores do Last.fm da semana passada.

Querendo saber quem você é? Novo site responde

LOS ANGELES (Reuters) - Um novo site chamado GeneTree.com quer ajudar a responder à pergunta "quem sou eu?" por meio de uma combinação de dados de DNA e tecnologia de compartilhamento de informações como a popularizada pelo MySpace, da News Corp. N>, e pelo YouTube, do Google .

O site, que será lançado na terça-feira em http://www,genetree.com, promete fornecer aos usuários ferramentas que lhes permitam construir uma árvore genealógica que remonte à era anterior aos registros escritos, e conduza à África e outras terras distantes.

"O GeneTree oferece uma forma divertida e eficaz de interagir com amigos e membros distantes da família e um legado inestimável ao futuro de uma história familiar ricamente documentada", disse James Lee Sorenson, presidente-executivo da GeneTree.

A empresa tem sua origem em um conjunto de companhias criadas por James LeVoy Sorenson --um bilionário do Utah que investiu o dinheiro obtido com a venda de sua empresa à Abbot Labs e criou uma fortuna--, e seu filho, James Lee Sorenson.

A empreitada aproveita os recursos de outros negócios da família num esforço para levar a busca por ancestrais para além dos limites dos sites genealógicos existentes.

A GeneTree tem direitos exclusivos sobre um banco de dados controlado pela Sorenson Molecular Genealogy Foundation, que até o final do ano deve conter dados sobre cerca de 100 mil pessoas e cerca de seis milhões de conexões com ancestrais em todo o mundo, de acordo com a empresa.

A companhia também incorpora compressão de vídeo digital e software de codificação da Sorenson Media.

Os usuários que optaram por realizar análise genética podem escolher entre diversas formas de teste de DNA mitocôndrico, com preços que variam entre 99 e 149 dólares. A Sorenson Genomics se encarregará da análise.

Scott Woodward, diretor da Sorenson Molecular Genealogy Foundation, afirmou que o DNA mitocôndrico oferece uma oportunidade de estudar a fundo os nossos ascendentes.

"Podemos traçar o DNA mitocôndrico a uma única mulher", ele afirmou, em referência a um espécime conhecido como Eva Mitocôndrica, que viveu na África entre 100 mil e 200 mil anos atrás.

Internautas viram técnicos e escalam time de futebol israelense

Público decide quem vai jogar no Hapoel Kiryat Shalom e em qual posição.
Idéia foi de jovem que se frustrou quando jogador ficou fora da Copa.


Da Reuters

Um empresário israelense decidiu que chegou a hora de dar oportunidade aos torcedores, para que eles mostrassem entender mais de futebol do que os próprios técnicos.

Moshue Hogeg ficou tão frustrado quando o atacante Lionel Messi foi deixado de fora da seleção argentina para um jogo com a Alemanha na Copa do Mundo do ano passado que resolveu comprar um clube no qual os torcedores podem decidir pela internet quem vai jogar e em qual posição.

"Milhares de torcedores do mundo inteiro queriam ver Messi como titular, mas um homem pensou de outra forma e destruiu todos os nossos sonhos quando eles perderam", disse Hogeg, 26. "Então nós decidimos fazer algo coisa sobre isso."

A empresa de Hogeg, a Web2Sport, e seu principal patrocinador, a companhia de jogos on-line Play65.com, pagaram US$ 500 mil pelos direitos do pequeno Hapoel Kiryat Shalom, da terceira divisão israelense. Os torcedores podem usar o site oficial da equipe, que está predominantemente em hebraico, para eleger o time titular e dar instruções ao treinador.

"A maioria dos nossos internautas gosta da idéia de decidir o time que jogará: quais serão os titulares, qual formação eles jogarão e quem serão os reservas", disse Hogeg.

Os torcedores da internet podem escalar os jogadores nas posições disponíveis em um diagrama no site. As informações são depois consolidadas, e os jogadores mais votados são escalados para o jogo seguinte. As partidas da divisão do Kiryat Shalim não são televisionados, então Hogeg contratou uma produtora de TV para permitir que os torcedores assistam aos jogos da equipe em tempo real.

O Kiryat Shalom tem cerca de 100 torcedores cadastrados. Mas antes da estréia na temporada, em 20 de outubro, cerca de seis mil internautas tinham dado opiniões no site. Hogeg disse que o site recebeu cerca de dez mil visitas durante a partida de estréia, o que causou congestionamento. Para o próximo jogo, a rede será ampliada. Na ocasião, o time perdeu por 3 x 2 para o Maccabi Ironi Or Yehuda, na prorrogação.

Empresas criam sites fechados para condomínios

The New York Times
O Facebook e o MySpace conquistaram popularidade junto às pessoas que desejam manter contato social com gente que não vive por perto. Mas será que as pessoas usariam redes sociais a fim de conhecer melhor os seus vizinhos? Essa é a esperança de pelo menos uma empresa iniciante, a LifeAt.com, que deseja dar um toque local ao mundo das redes sociais.

A empresa cria sites de acesso fechado para condomínios e conjuntos habitacionais, nos quais os residentes podem postar fotos e informações sobre eles mesmos, indicar seus restaurantes favoritos no bairro e se queixar de elevadores lentos e pintura mal feita nos corredores.

"Gosto muito da idéia", diz Charlene Li, analista da Forrester Research. "Morar no mesmo prédio tende a significar que as pessoas compartilham de antecedentes socioeconômicos e interesses, e oferecer informações aos vizinhos sobre os lugares em que você gosta de comer e suas lojas preferidas pode tornar o conceito muito relevante".

Li disse que sua única reserva quanto ao projeto era o fato de que talvez seu apelo se limite às grandes cidades, e que a LifeAt pode enfrentar dificuldades para gerar receita publicitária local sem ajuda, já que a maioria das empresas locais não está acostumada a adquirir publicidade online. O mais provável, em sua opinião, é que o grupo tenha de obter anúncios por meio de empresas como o Google, rachando comissões.

Matthew Goldstein, vice-presidente de operações da LifeAt, disse que a empresa está dando os retoques finais em sua estratégia de publicidade. Por enquanto, o grupo sediado em Brooklyn está sobrevivendo com os US$ 6 mil que recebe em taxa de adesão de cada condomínio que assina o serviço. A empresa não cobra taxas anuais dos condomínios a que atende.

Desde que a LifeAt entrou em operação, em março, mais de 335 condomínios aderiram, e outros 600 devem estrear seus sites LifeAt antes do final do ano. A empresa não divide com os condomínios as receitas publicitárias que obtêm, no momento, mas Goldstein afirma que isso pode mudar. Entre os condomínios que dispõem de sites na LifeAt, diz Goldstein, os moradores de 64% das unidades residenciais criaram perfis online. Os administradores de imóveis, que fornecem as senhas e os nomes de acesso aos moradores, também usam os sites para postar notícias sobre trabalhos de manutenção e unidades disponíveis.

Os perfis criados pelos moradores se assemelham aos que existem em outros sites de redes sociais. Os usuários postam descrições e fotos em páginas pessoais, bem como fotos dos amigos que têm no edifício. Na seção "mercado", eles podem publicar classificados gratuitos para móveis velhos, eletrodomésticos e serviços de babá, além de dicas sobre restaurantes e empresas locais.
Alguns meses atrás, Tara Brooke, conselheira de gestação e parto que vive em um condomínio de 300 apartamentos na região sul de Manhattan, postou um anúncio de seu serviço, o Power of Birth, no site do condomínio na LifeAt. Recebeu tantas respostas que terminou por abrir um escritório no SoHo e contratou funcionários. "O anúncio tem um tom muito mais pessoal porque vem do lugar onde as pessoas moram", ela afirmou.

Brooke afirma que as conexões pessoais criadas por meio do site foram mais superficiais, ainda que ela reconheça que o sistema permitiu que desenvolvesse relacionamentos mais amistosos com os vizinhos. "Não sou solteira mas, se fosse, com certeza usaria o site para procurar um namoro", disse. "Ele tem um pique de MySpace mas é muito mais íntimo porque você sabe que aquelas pessoas estão de fato ao seu alcance".

A LifeAt não é a primeira empresa a experimentar com essa abordagem, mas parece ser a primeira a gerar faturamento respeitável com ela. Desde o final de 2004, a MeetTheNeighbors.com, uma empresa de Manhattan, vem operando um site de redes sociais para moradores de apartamentos.

O site, de acesso gratuito, tem 15 mil usuários, e no ano passado começou a atender também moradores de Boston, Londres e Dublin. Jared Nissim, o fundador da empresa, opera o site como um apêndice de seu negócio principal, o Lunch Club, cujo objetivo é ajudar pessoas desconhecidas a se encontrarem.

Nissim afirma que alguns edifícios têm sites muito mais ativos do que outros, graças em larga medida aos esforços dos voluntários, em cada condomínio, que se responsabilizam por administrar o conteúdo do site. "Uma das falhas de nossos sistema pode ser o fato de que dependemos de um contato primário para dar o impulso inicial a uma comunidade", ele diz.

Já no caso da LifeAt, o serviço de cada edifício é supervisionado por um representante da empresa, que passa alguns dias registrando restaurantes e o comércio local no site antes que este seja ativado. Todo o conteúdo, exceto mensagens na lista de discussões, é avaliado por funcionários da LifeAt para evitar material inapropriado.

Como no caso de qualquer lista de discussão, alguns participantes usam o serviço para se queixar o tempo todo, e por isso as administradoras de alguns condomínios solicitaram que Goldstein desativasse essa área do site, em seus edifícios. "Mas uma das administradoras descobriu que os moradores haviam simplesmente decidido criar um blog no Yahoo para continuar reclamando sem que a empresa soubesse, e por isso decidiu manter a lista de discussões aberta, para antecipar e resolver queixas", diz Goldstein.

Houve também experiências com sites de redes sociais sem fins lucrativos. Keith Hampton, sociólogo da Escola Annenberg de Comunicações, parte da Universidade da Pensilvânia, criou a I-Neighbors.org para estudar o papel que os sites podem exercer no reforço de relacionamentos reais. O site gratuito continua a crescer, e tem 45 mil membros, segundo Hampton. Ele considera que a LifeAt está se saindo bem, mas "em termos de impacto sobre a comunicação entre moradores e sobre a construção de novas relações sociais entre eles, esse modelo de sites de condomínios terá sucesso limitado".
Best of Blogs 2007 abre votação aos 150 blogs e podcasts finalistas
Por Redação do IDG Now!

São Paulo - Blogs brasileiros marcam presença em categorias como Melhor Weblog e Melhor Videoblog. Vencedores serão anunciados dia 15/10.


O concurso internacional de blogs “The BOBs, Best of Blogs”, promovido pelo grupo Deutsche Welle, anunciou nesta segunda-feira (22/10) os 150 blogs e podcasts selecionados em 15 categorias para concorrer ao Prêmio do Júri e ao Prêmio do Público da premiação.

Os internautas, que podiam sugerir páginas até o dia 30 de setembro, enviaram mais de sete mil sugestões de blogs nos dez idiomas permitidos pelo evento. A votação ao Prêmio do Público está aberta a partir desta segunda-feira (22/10), e segue até o dia 15 de novembro.

Nas categorias “Melhor Weblog” e “Melhor Videoblog”, há um representante brasileiro, o blogueiro Marcelo Tas, com o "Blog do Tas".

No prêmio Repórteres sem Fronteira, que premiará o melhor weblog engajado na luta pela liberdade de imprensa, concorre a página em português "Desabafos Angolanos".

Outros blogs brasileiros na disputa fora da categoria específica “Melhores Weblogs em Português” são “Ídolos de Bigode” e “Portugueses ao Volante”.

Os premiados serão conhecidos no dia 15 de novembro, em cerimônia a ser reliazada no Museu da Comunicação de Berlim.

Confira os nomeados na categoria "Melhor Weblog em Português":

1. Alexandre Soares Silva
2. O Escriba
3. Comidinhas
4. Diário de um sociólogo
5. Ao Mirante, Nelson!
6. Pensar enlouquece, pense nisso!
7. Bispolandia
8. Hedonismos
9. Blog do Tas
10. Óleo do Diabo

Apple lucra US$ 904 milhões com vendas de Macs e iPhones

Por IDG News Service/EUA
Publicada em 22 de outubro de 2007 às 19h47, Atualizada em 22 de outubro de 2007 às 20h42

São Francisco - A Apple encerra o quarto trimestre fiscal com um lucro líquido de 904 milhões de dólares, contra 542 milhões do ano anterior.

A Apple divulgou fortes resultados para seu quarto trimestre, impulsionados pelo recorde nas vendas de Macs e pelos 1,12 milhão de iPhones.

A empresa superou as expectativas de analistas com lucro líquido de 904 milhões de dólares, ou 1,01 dólares por ação, em comparação aos 542 milhões de dólares de lucro líquido, ou 0,62 dólares por ação no mesmo período do ano anterior. Analistas do Thomson Financial previam 760,45 milhões de dólares de lucro líquido e 0,84 dóalres por ação.

A empresa divulgou a receita de 6,22 bilhões de dólares, contra 4,84 bilhões de dólares no quarto trimestre do ano passado. A previsão de receita dos analistas era de 6,07 bilhões de dólares.

Foram vendidos 2,16 milhões de Macs durante o trimestre, um crescimento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado.
Agam Shah, editor do IDG News Service, de São Francisco.

Caso antitruste da Microsoft causará efeitos profundos na indústria

Por IDG News Service/Bruxelas
Publicada em 22 de outubro de 2007 às 18h15, Atualizada em 22 de outubro de 2007 às 18h19

Bruxelas - Consumidores terão mais produtos voltados a servidores após decisão da MS em abrir acesso a dados de interoperatibilidade.

As mudanças que a Microsoft fará em suas práticas de negócio para estar de acordo com as regras antitruste da Comissão Européia irão afetar profundamente a indústria de software, declarou um membro da Comissão, Neelie Kroes, nesta segunda-feira (22/10).

Por três anos e meio, a Microsoft usou todos os recursos legais para ir contra a decisão antitruste de 2004. Mas após falhar em sua apelação, a empresa decidiu cooperar.

“Na época em que a Corte de Primeira Instância agendou um julgamento para setembro, a Microsoft se comprometeu a tomar todas as medidas necessárias para conseguir total flexibilidade da decisão da comissão. Mas tivemos uma discussão construtiva com a Comissão e concordamos com estes passos adicionais”, anunciou a Microsoft em uma declaração.

Os desenvolvedores de software livre terão acesso aos protocolos de interoperabilidade, os quais a empresa foi ordenada a revelar. Até recentemente, ela havia recusado tal liberação. Eles estarão disponíveis para uma fração das taxas de licença que a Microsoft pretendia cobrar, e serão válidos no mundo inteiro, informou a Comissão.

Kroes ficou visivelmente satisfeito com a decisão da Microsoft em respeitar a autoridade da Comissão. “Espero poder encerrar este capítulo ruim em nossa relação”, declarou.

Ela também deixou claro que, mesmo que os esforços da Microsoft respeitem suas obrigações no caso de 2004, outros pontos de conflito podem vir à tona.

“Novas questões podem surgir”, ela alertou, mencionando “alguns outros casos” que preocupam a organização.

Um deles é uma reclamação do European Committee for Interoperable Systems (ECIS), composto por membros que incluem a IBM, Oracle e Red Hat. A Comissão não comentou outros casos.

A Microsoft também afirmou que não apelaria da derrota na Corte de Primeira Instância, acabando com as incertezas legais que desenvolvedores tinham desde 2004.

Enquanto havia dúvidas sobre a decisão antitruste de 2004, a indústria de computadores não pôde planejar o futuro do desenvolvimento de produtos com confiança. Agora eles sabem, por exemplo, que os desenvolvedores de software livre poderão competir por uma fatia de mercado para trabalhar com sistemas operacionais para servidores - cuja participação da Microsoft é de 70%.

Os grupos de open source que trabalham com produtos voltados a servidores são virtualmente a única alternativa para os usuários, e também o principal obstáculo para a Microsoft, afirmou a Comissão.

“Mais competição neste mercado deve oferecer aos consumidores mais produtos inovadores, com funcionalidade e preços melhores. Por conta disso, é essencial à decisão antitruste de 2004 que a Microsoft também colabore dando acesso a desenvolvedores para acessar os dados de interoperabilidade”, continuou.

A Microsoft tem trabalhado para prover dois ajustes de licenciamento para as empresas. O primeiro é o “No Patent Agreement”, que permite aos autorizados acessarem as informações de interoperabilidade sem tirar uma licença para patentes, que a Microsoft dizia ser necessária.

A empresa confirmou na segunda-feira (22/10) ter feito três mudanças em sua licença. Além de garantir acesso aos desenvolvedores de código livre, ela reduziu as taxas de royalties a um pagamento estável de 14,3 dólares.

A Microsoft concordou, além disso, em permitir aos licenciados discutir a precisão ou integridade da interoperabilidade, e procurar danos em reivindicações feitas por esforços privados para a Suprema Corte em Londres.

O segundo tipo de licença oferecida pela Microsoft inclui direitos para usar informações de interoperabilidade protegidas por patentes. A empresa demandava pagamento de 5,95% dos lucros de produtos dos licenciados beneficiados pela informação. Segundo a Comissão, a Microsoft concordou em reduzir o número para 0,4%.

Dos 154 protocolos que estão sendo licenciados, apenas 31 são protegidos por patentes. Os licenciados podem escolher se precisam de uma licença de patente ou se podem trabalhar em torno delas, diz Kroes.

A Comissão não decidiu qual será a multa cobrada à Microsoft por não cumprir a decisão pelos últimos nove anos.

Há dois anos, o regulador europeu multou a empresa em 280,5 milhões de euros. As multas adicionais somarão dezenas - e possivelmente centenas - de milhões de euros.

Segundo o porta-voz da Comissão, Jonathan Todd, o total de multas será anunciado até o fim deste ano.

Outra questão é se a Microsoft irá retroceder uma apelação que impunha a multa e não cumprimento aos pedidos, que foi encaminhada à Corte de Primeira Instância em 2005.

O porta-voz da Microsoft, Tom Brookes, disse que não sabia de quaisquer decisões quanto à desistência da apelação.

fonte: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2007/10/22/idgnoticia.2007-10-22.8540134458/

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Robô mata 9 e fere gravemente 14 em teste militar

Redação Terra
Uma arma robô matou nove pessoas e feriu gravemente outras 14 em um teste em uma base militar na África do Sul na última sexta-feira. A máquina de combate anti-aéreo começou a atirar sem o comando humano obrigatório, de acordo com a Wired.

O equipamento foi desenvolvido para identificar alvos e se posicionar sozinho, precisando apenas de um comando humano para começar a atirar. Uma possível falha de software causou que o equipamento atirasse sem autorização. A Força Nacional de Defesa da África do Sul está investigando as causas do acidente.

O porta-voz de Segurança Nacional, brigadeiro general Kwena Mangope disse que as causas do problema ainda não são conhecidas. De acordo com a mídia local, o teste com munição de verdade aconteceu no Centro de Treinamento de Combate do Exército da África do Sul em Lahotlha.

"Assumimos que houve problema mecânico, que levou ao acidente. A arma, que estava carregada, não atirou de maneira adequada. Parece que é controlada toda por computador, travou após uma explosão e começou a atirar sem controle, matando e ferindo os soladados", disse Mangope, em entrevista ao The Star.

Uma oficial de artilharia arriscou sua vida para salvar os companheiros da arma, de acordo com o jornal. A mulher ainda não foi identificada, mas foi incapaz de parar o robô, que atirou 500 balas explosivas pelo campo. Richard Young, engenheiro eletrônico e presidente de uma empresa de defesa, não acredita que a falha foi apenas do computador.

A Oerlikon GDF-005 é uma arma anti-aérea desenvolvida para utilizar um radar passivo e ativo, assim como o buscadores a laser e travar em alvos em alta-velocidade, além de aeronaves que voam baixo, helicópteros, robôs voadores e mísseis. Em modo automático, o computador encontra sozinho o seu alvo e atira com duas armas 35 mm e recarrega automaticamente.

IPhone tem excesso de toxinas, diz Greenpeace

Seg, 22 Out, Agência Estado

O badalado misto de telefone com micro de mão iPhone, da Apple, conta com materiais tóxicos perigosos, aponta um estudo da ONG Greenpeace. Na semana passada, a organização divulgou um estudo realizado em 18 componentes internos e externos do dispositivo. Quase a metade apresentou excesso de bromo, que, no ser humano, pode causar irritação nos olhos e incidência de alergias.
Foi encontrada ainda, no cabo dos fones, a presença de ftlato, material que aumenta a flexibilidade do plástico, mas proibido, por exemplo, na fabricação de brinquedos na Europa. Embora acuse a Apple de usar em seu dispositivo materiais tóxicos já abandonados por outros fabricantes de celular, o Greenpeace aponta que o iPhone não desrespeita as normas da União Européia.
"A Apple poderia ter demonstrado que é um verdadeiro líder industrial com um iPhone ecológico. Perdeu a oportunidade e o público recebeu um Apple que não respeita o meio ambiente como tinha prometido (o presidente da companhia) Steve Jobs em maio", afirmou Beau Baconguis, do Greenpeace, em comunicado divulgado em Manila e Amsterdã.
Mas a organização Centro de Saúde Ambiental, dos EUA, afirmou que irá processar a empresa, pois as leis do país determinam que a presença de ftlato deve ser comunicada aos clientes pelo fabricante.
Microsoft concorda em cumprir medidas antitruste, diz UE

Informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Comissão Européia.
Empresa já havia sido multada em US$ 400 milhões por não cumprir exigências.

Do G1, com informações de agências

A Microsoft concordou em tomar as medidas necessárias para cumprir a decisão de 2004 que considerou como anticompetitivas as práticas comerciais da gigante do software, informou nesta segunda-feira (22) a Comissão Européia.

O acordo marca uma grande virada na atitude da companhia. Há mais de três anos a Microsoft vinha afirmando que queria atender à decisão da Comissão, mas até agora nunca tinha cumprido as determinações do braço executivo da União Européia.

A Comissão informou em comunicado ter certeza de que a "Microsoft tomará as medidas necessárias para cumprir suas obrigações de acordo com a decisão de 2004".

A gigante dos softwares, que foi multada em 280,5 milhões de euros (US$ 400,6 milhões) em 2006 por não cumprir as exigências, enfrentava a possibilidade de incorrer em novas multas se não obedecesse a Comissão. Em 2004, a empresa já havia sido condenada a pagar 497 milhões de euros (o equivalente a US$ 705 milhões) pelo abuso de posição dominante, ou monopólio.

Depois do anúncio, a Comissão afirmou querer tomar o mais rápido possível uma decisão referente às multas diárias que impôs à Microsoft em julho de 2006. "Como, a partir de hoje, a Microsoft concordou com a decisão de 2004, não há razão para continuar impondo multas", admitiu a Comissão, segundo a agência de notícias France Presse.

A companhia vai disponibilizar para os produtores de software informação necessária para que seus programas funcionem bem no sistema operacional Windows, assim como acontece com software da própria Microsoft. De acordo com a agência de notícias Reuters, a empresa também reduziu royalties (direitos autorais) elevados relacionados às informações de interoperabilidade, informou a Comissão.

A Comissão divulgou que a Microsoft fez mudanças substanciais em seu programa de royalties. Em primeiro lugar, os produtores de software livre poderão acessar e usar as informações de interoperabilidade. Em segundo, os direitos autorais a serem pagos pelo acesso a essas informações serão reduzidos para um pagamento único de 10 mil euros (cerca de US$ 14,16 mil). Além disso, os royalties de uma licença mundial, incluindo patentes, serão reduzidos de 5,95% para 0,4%.

Batalha

O anúncio da Microsoft de acatar as exigências de Bruxelas põe fim de uma batalha de mais de sete anos, que atingiu seu máximo no dia 17 de setembro deste ano, quando a Corte Européia de Justiça (CEJ) confirmou a condenação de Bruxelas.

Além da multa de 497 milhões de euros, a Microsoft questionava outras duas medidas corretivas impostas pela Comissão: a comercialização de uma versão do Windows sem o programa de leitura de áudio e vídeo Windows Media Player e também a divulgação para os concorrentes da documentação técnica necessária para elaboração de programas compatíveis com o Windows.

Ao comentar a decisão da Corte Européia, o número três da Microsoft, Brad Smith, anunciou, em setembro, que ia estudar se "correspondia tomar medidas suplementares" para cumprir a condenação de 2004, deixando entrever uma mudança de posição do grupo americano.

"Parabenizo a Microsoft por ter finalmente dado passos concretos para garantir o pleno cumprimento da decisão de 2004", afirmou a comissária européia de Concorrência, Neelie Kroes, segundo a agência de notícias France Presse. Kroes lamentou, no entanto, que o gigante só tenha cumprido a decisão "depois de um considerável atraso, duas decisões judiciais e a aplicação de multas diárias".

Incluídos, pero no mucho!!!

Novos tempus!!!!
Parece que a coisa vai convergir num é mesmo?
Tudo juntinho e facinho , um dentro do outro:
Vapor em pó
Inteligência em cápsulas anti poluentes
Chás emagrecedores
Seleção artificial de óvulos e esperma
Sexo virtual
Amor á distancia
Cirurgia plástica e sem dor agendadas pela interne( net para os íntimos)!!!
Acarajé em caixinhas
Rastreadores( de computadores roubados, carros e quiçá! Maridos infiéis!)
Câmeras de segurança ( segurança de quem mesmo?)
Identificador de chamada
Teleconferências: se vc não é cliente tecle 1, para manutenção tecle 2, para adquirir crédito tecle 3, para fazer reclamações retorne ao menu principal !!!
Ponte rio Niterói.
Pesquisas aprofundadas em qualquer coisa( meeessssmoo!!!!)
Google, alta vista, cadê ( cadê oquê?)
Buscadores ( de Humor, Amor, e receitas secretas de felicidade!!!)
In- fôrma -ção em tempo real!!!
Rádio e televisão e por que não?
Celular nas prisões?( salas de aulas , consultório médico,cerimonias religiosas....)
Eis que surge então, a fada tecnologia e sua varinha de condão!!!
Tudo tem , tudo há, e tudo dá!!! E a menina pergunta pra querida titia:
Posso fazer um pedido para a tecnologia?
E a titia responde :
Mas a fada tecnologia, não é sua madrinha !
Envie um torpedo para 1237070, e se não conseguir, cê tenta de novo!!!

Elenira Onija

domingo, 21 de outubro de 2007

SEO para o mal

Na Europa, um jovem foi preso após manipular o Google para mostrar a página oficial do presidente Lech Kaczyński quando os usuários buscassem a palavra “kutas”, uma versão bastante vulgar de “pênis” (segundo o especialista em polonês da INFO,Felipe Zmoginski).

Aqui no Brasil, como explica este link do Plantão INFO, buscas pela expressão "vergonha nacional" direcionavam o usuários para o site do Senado que livrou a cara de Renan Calheiros.

Em ambos os casos, os algoritmos do Google foram enganados. Na Polônia o “Googlebombing” foi autoral e partiu de um indivíduo. Aqui no Brasil, dizem que o efeito ocorreu porque blogueiros linkaram a página do Senado sempre com o mesmo termo. De uma forma ou de outra, a manipulação foi artificial.

Isso levanta mais uma vez a questão da quantidade versus qualidade do trabalho dos bots de busca. E também mostra como é importante escolher as melhores palavras-chaves. Por ora, o campo está aberto para quem quiser brincar de enganar o Google. A própria empresa, aliás, oferece uma ferramenta muito útil para quem quer “medir a temperatura” das palavras-chave.

É a Ferramenta de palavras-chave do AdWords, que mostra a relevância das palavras e até sugere palavras para serem relacionadas a um site. Experimente.

sábado, 20 de outubro de 2007

Ok, eu pago a música!

Banda lança disco que vale quanto o fã quer pagar. Grande jogada ou divisor de águas?

Por Cláudio Ferreira

Até os ornitorrincos sabem que a indústria fonográfica está em uma encruzilhada com um grande outdoor escrito "crise" em néon vermelho. Desde que o download de músicas pela web virou uma instituição planetária, os executivos das gravadoras se perguntam: faz sentido comprar CDs? Até mesmo quem parte para esquemas que não são totalmente dependentes da venda dos disquinhos, vide a brasileira Trama, patinam e não sabem exatamente o que fazer ou como sobreviver. E o que dizer agora da experiência do Radiohead, de disponibilizar seu mais recente CD na Internet e deixar a cargo do fã decidir o quanto quer pagar?

Primeiro, para quem ainda não sabe ou não tem idéia sobre a crise da indústria da música, o número de CDs comercializados diminuiu continuamente nos últimos três anos em qualquer parte do mundo. No Brasil, estamos no patamar dos 40 milhões de unidades... e caindo, bem distante dos 100 milhões registrados em 1998. É claro que os valores de venda das músicas pela Internet também cresceram, entretanto não na mesma proporção que a "sangria" do compartilhamento, da pirataria e que tais.

Pesquisas e números de lado, estamos aqui para discutir a experiência do grupo inglês Radiohead. Afinal, desde o dia 10 de outubro, quem quiser fazer o download do álbum "In Rainbows", no site www.radiohead.com , só precisa acessar e baixar. O preço é definido pelo internauta: se quiser pagar 1 centavo de libra ou 100 libras, o problema é dele, desde que acrescidos dos 45 centavos de libra pela taxa de operação do cartão de crédito.

Mas o que isto quer dizer? À primeira vista é uma grande jogada de marketing de uma banda conhecida e reconhecida como uma das mais criativas no meio roqueiro, o que cerca o lançamento de uma expectativa ainda maior. Depois, coloca mais lenha na fogueira – ou na encruzilhada – na qual se encontram as gravadoras. O impacto que o lançamento terá é algo para se entender depois que alguns números forem divulgados, como os de venda dos CDs nesse modelo e o preço médio pago, mas algumas idéias podem ser discutidas.

O mastodonte atolado

Alguns analistas de mercado e mesmo críticos musicais apontam "In Rainbows" como um álbum divisor de águas, não tanto musicalmente falando, mas sim como algo que pode mudar a estrutura de indústria. Estrutura esta que, na minha humilde opinião, estava carcomida e podre a partir da lenta e mastodôntica reação da indústria ao que a Internet propõe em termos de compartilhamento, veículo de massa e de mídia ou mesmo canal de vendas.

É interessante saber que um CD colocado gratuitamente na web não é algo inédito. Pelo menos duas bandas fizeram algo nessa direção, o Wilco e o Charlatans. O primeiro grupo lançou em 2001, sem um décimo do alarde do Radiohead, o álbum Yankee Hotel Foxtrot, como uma forma de protestar contra o tratamento de sua gravadora, enquanto o último colocou sua obra em site de uma rádio este ano. Guardadas as comparações óbvias entre os anos e as bandas, agora se tem um componente a mais: a música "de graça" pode ser valorizada pelo consumidor. Paradoxos na estante, é preciso contar que os fãs da música cerebral do Radiohead, na teoria, têm um maior esclarecimento para reconhecer o esforço da banda com essa iniciativa.

No entanto, entender que o preço médio pago pelos fãs do Radiohead pelo álbum vai apontar o quanto vale a música hoje pode ser enganoso. Será um primeiro passo, importante é verdade, nessa direção, porém não pode ser encarado como "a verdade". Quem se acostumou a fazer download de dez discos por mês de graça vai querer pagar algo?

Eu compartilho, tu...

Na Internet a palavra mais utilizada é compartilhamento, algo que existe desde os tempos do Kazaa. Ou, como diz o mantra de um amigo meu: "eu não faço pirataria, eu compartilho". Armadilhas de significados e significantes de lado, o compartilhar aqui implica em dizer que: mais gente conhece o produto cultural, que o artista e a gravadora não ganham nada, que o ato de trocar músicas não representa um lucro para aqueles que o praticam (como acontece com a pirataria), e que a Internet se tornou protagonista. No entanto, se ninguém paga a conta, quem vai investir em novos álbuns? O próprio artista?

O certo é que a experiência do Radiohead serve como mais um elemento para todos os lados dessa complicada e estranha equação que é a venda de músicas e CDs. De um lado estão as gravadoras, outrora poderosas, que vêem seus lucros minguarem e tentam se adaptar à Internet; de outro, os artistas, que ficam no meio do "libera-não-libera" de suas músicas – não é verdade, Metallica?; e do outro lado está o consumidor, que quer ter acesso aos discos e às canções por um preço acessível ou mesmo de graça.

Dois detalhes e uma provocação para terminar a nossa conversa. Primeiro: quem quiser comprar o CD físico do Radiohead também pode, e ainda tem a opção de comprar a caixa especial que traz um segundo CD multimídia, mais um disco de vinil e um livreto pela bagatela de 40 libras. Segundo: a mídia CD fez 25 anos no dia 17 de agosto último, data do lançamento do álbum Visitors, do grupo sueco Abba, comercializado em 1982. E por esse disquinho, você pagaria quanto?!

Claudio Ferreira é jornalista e escreve sobre tecnologia há 10 anos e sobre cultura desde sempre. E-mail: cferreira2006@gmail.com

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O fim da TV de tubo


Por Renato Cruz

A TV com monitor de plasma ou de cristal líquido (LCD, na sigla em inglês) começa a aposentar a TV de tubo no País, repetindo o movimento que começou na década de 70 de substituição da televisão preto e branco pela TV a cores. A japonesa Sony será a primeira companhia a desativar a produção no Brasil do televisor com tubo de imagem convencional (CRT).

Até o fim do ano que vem, a empresa deve passar a fabricar no País somente televisores com tela de LCD, disse ontem o gerente de Produtos da Linha de Televisores da companhia, William Lima. “Tínhamos 15 modelos de tubo no começo do ano e hoje temos somente quatro”, afirmou o executivo. A empresa lançou novos modelos de LCD, aumentando de sete para 17 as opções na tecnologia.

Além do Brasil, a Sony ainda fabrica TVs de tubo no México e na Ásia. “Ainda existe demanda”, afirmou Masakazu Sonoda, presidente de Televisão da Sony América Latina, sobre o mercado mundial. “Continuaremos a produzir televisores de tubo por talvez quatro ou cinco anos.”

Mais informações no Estado de hoje, 18/10 ("Sony deixa de fabricar TVs de tubo no Brasil", para assinantes, p. B21).