quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Celular ajuda no tratamento de doenças na África do Sul, aponta relatório da Unicef

Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Women's Net, uma rede social da internet que ajuda mulheres sulafricanas a promoverem o ciberativismo, analisou o uso da telefonia móvel no desenvolvimento de projetos para saúde na Africa do Sul. Intitulado "Avaliação rápida dos celulares para o desenvolvimento", o estudo tratou das questões do sistema de saúde, especialmente do vírus HIV.

A AIDS é uma das doenças que mais mata e entrava o desenvolvimento da África do Sul. Dentre os 17 projetos pesquisados, dois se destacam por serem iniciativas que utilizam o celular. São eles: Simpill e o Cell-Life.

O Simpill é uma pílula especial em garrafa que, quando aberta emite um SMS para um servidor central. Quando o servidor não recebe a mensagem,ele envia outra mensagem para o paciente (ou para a família, amigos ou a comunidade de saúde local, se autorizados) lembrando-o de tomar o remédio. Simpill tem demonstrado eficácia nos doentes com tuberculose. Ainda é necessário um teste para avaliar a viabilidade do uso desse sistema em pacientes portadores da HIV.

O Cell-Life realiza um monitoramento da saúde das pessoas com AIDS (trabalhadores da Vodacom) em trânsito. Através do celular, o trabalhador transmite dados necessários - como a medicação, fatores socioeconômicos que afetam o tratamento, ou sintomas - para um servidor central, onde os dados são gravados e as repostas, quando necessárias, são enviadas para o telefone móvel. De acordo com a ONG que criou o projeto, "Cell - Life é uma das iniciativas mais promissoras combinando celular e tecnologias na gestão do HIV na África do Sul."

Leia a matéria do Mobile Active.

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