Por Computerworld/EUA
Framingham - Empresa de AI integrará algoritmos em mundos virtuais para que aprendam comportamentos e novas tarefas com humanos dentro das redes.
Framingham - Empresa de AI integrará algoritmos em mundos virtuais para que aprendam comportamentos e novas tarefas com humanos dentro das redes.
Uma companhia de inteligência artificial revelará no próximo mês planos para um programa que ajuda seu software de inteligência artificial a aprender interagindo com humanos em mundos virtuais.
A Novamente, empresa de AI em São Francisco, planeja detalhar seu novo produto e como operará em mundos virtuais na conferência Virtual Worlds, em São Jose.
Ben Goertzel, CEO e cientista chefe da Novamente, afirmou que os mundos virtuais são um ambiente ideal para dar forma a softwares de AI para que eles aprendam interagindo com animais ou mesmo humanos virtuais.
Enquanto muitas das aplicações de AI atuais se focam em tarefas específicas, os novos programas de AI não conceitualizam quem ou o que são elas para que possam se expandir para resolver problemas adicionais, explica.
"Se você quer fazer um sistema de AI que tem entendimento próprio real, que saiba onde e com quem está, você deve dar uma espécie de forma", afirma.
"Dar forma a uma aplicação de AI parece ser a melhor forma dela aprender e entender. Ao integrá-la em um mundo virtual, você terá milhares de professores para ela", define.Alguns pesquisadores usam robôs para integrar programas de AI, mas Goertzel afirma que o processo exige complexas habilidades de programação. "Trabalhar em mundos virtuais dá as vantagens gerais da prática, sem os altíssimos custos dos robôs físicos".
Goertzel se negou a comentar quais mundos virtuais serão experimentados pela Novamente. O executivo, porém, adiantou que a AI será integrada como animais, como um cachorro virtual que poderia aprender a jogar futebol com um humano, afirmou.
"Grande parte da AI atual está baseada em regras que usuários programam", afirma, o que não fará com que o sistema surpreenda o usuário. "Ao interagir com humanos, o algoritmo pode mimetizar comportamentos que os programadores nunca imaginaram".
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