quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Resumo do Texto: Cibercultura como território recombinante- André Lemos

A Cibercultura, segundo André Lemos, é por assim dizer, um "território recombinante", pois permite ao campo da cultura, uma série de territórios informacionais por meio de novas tecnologias da comunicação: textos, imagens, som. Assim, exemplos como: orkut, you tube e redes P2p, mostram muito bem esse movimento de recombinação cultural em um território eletrônico no crescimento planetário. Sabe-se tambpem, que a cultura é forte e dinâmics, e nesse contexto a Cibercultura surge como uma grande novidade por proporcionar velocidade e o alcance global do movimento cultural. A Cibercultura permite o indivíduo produzir e publicar em tempo real, reconfigurando assim, a já conhecida Indústria Cultural. A título de hipótese, André Lemos aponta 3 leis presentes na base do processo cultural da cibercultura: a liberação do pólo da emissão, o princípio de conexão em rede e a conseqüente reconfiguração sociocultural a partir de novas práticas produtivas e recombinatórias. No 1 princípio, a evolução tecnológica cria uma efervescência, um excesso de informação pela possibilidade de que cada um seja também produtor e emissor de conteúdo (exceção dos países de regime totalitários). As formas da arte eletrônica colaborativas mostram diversas ações coletivas, participativas e recombinatórias, onde pessoas e grupos cooperam entre si, pela via telemática ( Emita e Produza!). No 2 princípio, a conexão, o autor afirma que não basta apenas emitir sem conectar. É necessário emitir em rede, entrar em conexão com outros, circular, distribuir. Esse é memso um traço característico da cibercultura: o uso das redes e tecnologias de comunicação e informação para a criação de vínculos sociais, locais, comunitários e mesmo planetários. Assim, emitir e conectar produz o terceiro princípio: o da reconfiguração que já deponta grandes questões acerca dos mecanismos legais de recombinação (licenças abertas ou copyleft), fruto das mídias digitais, redes telemáticas e processos recombinatórios de conteúdo informacional.Um outro ponto fundamental apontado pelo texto é o da desterritorialização cultural como sendo fruto da globalização e alida às nivas mídias digitais: Redes Bluetooth, conexão Wi-Fi e etiquetas RFDI. Trata-se de uma vivência de processos desterritoralizantes ( criação de territórios) constituído na interseção entre o espaço físico e o eletrônico: Um executivo que viaja com seu laptop está em mobilidade mas, ao mesmo tempo controlado e territorializado pelo monitoramento informacional exercido pela estrutura empresarial. É a partir deste conceito de "territorialização" que alguns autores consideram o ciberespaço como sendo um espaço ilimitados e, constituído por redes informacionais. Dessa forma, o territorio digital cria uma zona dentro de outros territórios onde é possível acessae, produzir e distribuir informação, de maneira autônoma e estabelecendo redes colaborativas cada dia mais complexa. Contudo, o autor afirma que caberá ao homem participar ativamente da cibercultura e criar nos territórios recombinantes.

Um comentário:

Daiane Vasconcellos disse...

O texto traz uma abordagem interessante sobre o campo da cultura e os territórios informacionais. Tentei esboçar algumas idéias principais do autor, de modo que acabei pontuando também, alguns temas relacionados à territorialização e desesterritorialização presente na leitura.