
Por Renato Cruz
A digitalização multiplicou a televisão por três. Além do televisor, é possível assistir aos programas nas telas do computador e do celular. Ela também ampliou os meios de distribuição de conteúdo. O vídeo digitalizado se transforma em bits, conjuntos de zeros e uns, e pode trafegar por redes de dados. Assim surgiu a IPTV, sigla em inglês de televisão sobre protocolo de internet. A conexão de banda larga, que pode ser uma linha telefônica, é ligada a um conversor, igual ao da TV a cabo, conectado ao televisor.
O próximo ano dever ser o ano da IPTV, a televisão por banda larga das operadoras de telecomunicações. A Brasil Telecom já lançou em Brasília, a Oi (ex-Telemar) prevê que seu serviço chegará ao mercado no primeiro trimestre e a Telefônica prepara a sua rede até o fim deste ano. Será possível receber a TV aberta digital em dispositivos móveis. A concorrência das diversas telas pelos olhos dos espectadores já afeta a audiência do horário nobre da TV aberta. A consultoria Gartner prevê que, em 2010, haverá 48,8 milhões de assinantes de IPTV no mundo.
"Esperamos que a agência avance com a regulamentação", disse Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica, durante o evento Futurecom, em Florianópolis. Hoje, as operadoras de telefonia fixa não podem oferecer canais, como as empresas de TV paga. Apenas vídeo sob demanda, em que o espectador escolhe o que quer e assiste na hora.
Na foto, uma TH-103PZ600, televisão de plasma de 103 polegadas lançada ano passado no Japão pela Panasonic.
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