quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Após 10 anos, Brasil registra queda na pirataria de softwares.

Redação Terra
Após 10 anos, o Brasil registrou uma quada na taxa de pirataria de softwares. O País teve uma redução de quatro pontos percentuais na taxa em 2006 - caiu de 64% para os atuais 60%, de acordo com dados da 4ª edição do Estudo Anual de Pirataria de Software Global em computadores pessoais, elaborado pelo IDC Global e divulgado pela Business Software Alliance (BSA).Também segundo o estudo, essa é a maior queda na taxa de pirataria na América Latina e do mundo, só empatado com a China.
A pesquisa abrange todos os pacotes de software para computadores pessoais: sistemas operacionais, bancos de dados, pacotes de segurança, aplicativos empresariais e para o consumidor, como games e finanças pessoais. Os programas funcionavam em máquinas de mesa, laptops e, ainda, em ultraportáteis.De acordo com o estudo, a redução na taxa de pirataria seria o resultado dos esforços do governo para aumentar a utilização de software legítimo em seus departamentos internos. Além de acordos de fornecedores de software com os PC para utilização do produto legítimo e programas crescentes de educação.
Prejuízos
O IDC Global estima que o uso de software ilegal em PC causa prejuízos de US$ 40 bilhões para a indústria mundial. O Brasil é o 10º país com maior perdas em 2006, totalizando US$ 1,14 bilhão. Os danos à indústria latino-americana foram superiores a US$ 3 bilhões.

Pirataria de Software
A taxa média da pirataria mundial de softwares, pelo terceiro ano consecutivo, manteve-se em 35%. Dos 102 países avaliados pelo IDC Global, a taxa de pirataria caiu em 62 países, entre 2005 e 2006, e aumentou em 13.Contudo, a pirataria continua com índices elevados: em mais da metade dos países, os softwares ilegítimos chegam a 62% ou mais. E em menos de um terço dos países, a pirataria no setor é maior do que 75%.
A taxa de pirataria de software brasileira (60%) ficou abaixo da média latino-americana, apurada em 66%. O índice da região foi significativamente superior à média mundial, que é de 35%. A América Latina ficou atrás somente da Europa Central e Oriental, que registrou 68%.

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