Os parâmetros de estudo crítico da Comunicação vistos até o século XX, não são suficientes ainda para explicar as muitas mudanças que ocorreram nessa área, desde a última década. Se o século XX foi considerado um século de grandes avanços científicos em diversos aspectos, mudando consideravelmente a vida e as relações entre as bilhares de pessoas no mundo, o que aconteceu na sua última década em termos de comunicação foi muito maior, pois criou possibilidades de que qualquer pessoa no mundo se conecte com um simples toque de botão, com outras pessoas em qualquer parte do mundo. Nesse sentido, vale a pena ressaltar que o poder exercido pelos detentores do poder econômico e político no sistema capitalista, tem sofrido perdas consideráveis em alguns aspectos. Dentre eles, com certeza, está a possibilidade de autonomia na veiculação de informações. É preciso lembrar também que essa autonomia ainda é muito tímida e que, se há real intenção dos povos em construir sociedades mais justas, iguais e humanas, é imprescindível que essa autonomia se estenda (ou pelo menos esteja ao alcance) em todas as pessoas do mundo. Assim sendo, os modelos educacionais que (pelo menos no caso brasileiro é assim) se baseiam em parâmetros hierárquicos de saber, devem trabalhar cada vez mais no sentido da inclusão digital de seus membros, mas numa inclusão livre, baseada na espontaneidade e na criatividade individual, como pretendia Paulo Freire em seus estudos. Ou seja, devem deixar de lado a hierarquia e funcionar como mediadores do saber, pois na sociedade da informação, dificilmente caberá a verdade absoluta e irrevogável.
Além disso, é importante verificar como as alternativas de mídia que estão sendo criadas paralelamente ao processo de produção capitalista, estão influenciando a produção cultural no mundo. Essa influência já é verificada na preocupação de empresas ligadas ao desenvolvimento de softwares e hardwares no mundo todo, além de gravadoras, produtoras de cinema, emissoras de rádio e TV, editoras de livros, jornais, entre outras. A produção independente de mídia, mesmo quando se trata de uma simples cópia pirata de filmes e músicas, possibilita o rompimento com o principal intermediador cultural do mundo capitalista: o dinheiro.
Além disso, é importante verificar como as alternativas de mídia que estão sendo criadas paralelamente ao processo de produção capitalista, estão influenciando a produção cultural no mundo. Essa influência já é verificada na preocupação de empresas ligadas ao desenvolvimento de softwares e hardwares no mundo todo, além de gravadoras, produtoras de cinema, emissoras de rádio e TV, editoras de livros, jornais, entre outras. A produção independente de mídia, mesmo quando se trata de uma simples cópia pirata de filmes e músicas, possibilita o rompimento com o principal intermediador cultural do mundo capitalista: o dinheiro.
OBSERVAÇÂO: este texto é a conclusão do artigo: AS PERSPECTIVAS DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NA ERA DA INFORMAÇÃO DIGITAL. O artigo completo pode ser acessado no link: http://br.monografias.com/trabalhos/perspectivas-comunicacao-era-informacao-digital/perspectivas-comunicacao-era-informacao-digital.shtml#_Toc136156897
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