São Paulo, 16 de agosto de 2007 - O Brasil é o mais atrasado no desenvolvimento tecnológico da América Latina. A constatação é do relatório "Indicador da Sociedade da Informação (ISI)", referente ao primeiro trimestre de 2007, realizado pela empresa de consultoria everis.
A empresa avaliou os avanços da Tecnologia da Informação e Telecomunicações na Argentina, Brasil, México, Chile e Colômbia. O estudo foi realizado em parceria com o IESE - escola espanhola de pós-graduação em administração de empresas reconhecida internacionalmente como uma das melhores da Europa.
De acordo com a pesquisa, o Brasil segue a tendência do ano anterior com a menor pontuação da América Latina - 4,21 pontos. Esse resultado apresentou um crescimento de 1,1% comparado ao mesmo período de 2006.
As TIC (Tecnologias da Informação e Telecomunicação) no Brasil melhoraram sua média e cresceram 7,2%, superando assim as pontuações do México e da Colômbia. Entre as variáveis estudadas destaca-se o número de computadores e celulares, que alcançaram 150 e 538 unidades, respectivamente, para cada mil habitantes.
Entre os itens mensurados estão a quantidade de PCs e de celulares em funcionamento para cada mil habitantes, as despesas em TI na proporção do PIB, o desenvolvimento do comércio eletrônico e o acesso à Internet. Avalia também o comportamento do ambiente externo nos cenários econômico, institucional e social.
Resultados na AL
O Indicador da Sociedade da Informação na América Latina referente ao primeiro trimestre de 2007 foi de 4,42 pontos, o que representa uma valorização de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado, o menor registrado desde 2003.
Nas TIC, o número de computadores atingiu 134 para cada mil habitantes, com aumento de 18,7%. Já os celulares somam 595 terminais, com crescimento de 19,2%, enquanto a quantidade de pessoas com acesso à Internet registrou 208 para cada mil habitantes (+29,6%).
O Chile foi o país com maior desenvolvimento na Sociedade da Informação, alcançando 5,76 pontos e incremento interanual de 3,3%. Em segundo lugar ficou a Argentina com 4,75 pontos e, em terceiro, o México, com 4,58 pontos.
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