Segundo David Pogue, os softwares não são capazes de punir ninguém. “Eles não afetam pessoas que não estão on-line”, autor cético acredita que se a vida no ciberespaço está indo mal podemos sempre desconectar. Porém essa verdade não é compartilhada com o autor de “Cultura Livre”, que trata dos problemas que a internet provoca mesmo quando o modem está desligado.Para ele “ não há mais nenhuma chave que irá nos isolar dos efeitos provocados pela internet.”
O autor afirma que vivemos uma tradição de “cultura livre”, mas isso não representa liberada, e sem propriedade. Uma “cultura livre” apóia criadores e inovadores.
Pirataria: cópia de material sob copyright, sendo que a mais prejudicial é a que utiliza para fins lucrativos, comercial.
Pirataria na Internet:
A pirataria é errada o que não significa dizer que desculpas e justificativas não podem ser feitas quanto a isso. Posicionamento tido como extremista pelo autor é comparar um livro que se pega numa livraria e não pagamos e uma música on-line. O que é justificado pela lógica do compartilhamento. Se você pega um livro é um a menos, mas se compartilha com outro computador é um a mais para ser fonte e sem perda.
E são gerados outros exemplos como o da “estratégia do Vício” – Microsoft versus GNU – Linux. O autor acredita que mesmo que algumas formas de pirataria sejam erradas, não significa que todas o são, para ele existem forma úteis e produtivas, seja para construir conteúdo novo como para criarem novas formas de negócios.
O sistema P2P – de compartilhamento pela internet, programas como: KaZaA, LimeWire, eMule...).
Segundo o autor podemos classificar os participantes das redes de compartilhamento em 04 Tipos:
A - Substituição pela compra
B - Experimentar antes de comprar
C - Obter matérias sob copyright que não são mais vendidos, ou que não podem ser comprados ou que o custo de compra seria muito grande.
D - Obter arquivos que não estão sob copyright ou cujo dono disponibilizou gratuitamente.
A seguir o autor vai analisar esses tipos como legal, ou ilegal, e prejudicial e favorável ao mercado de acordo com princípios lógicos.
O autor chega a conclusão que assim como outras inovações tecnológicas ( Xérox, vídeo-cassete) no caso do compartilhamento P2P, o uso da tolerância Zero, significa o fim de tal tecnologia, relegada a completa ilegalidade.
O caso das patentes, pela propriedade intelectual, também são problematizadas, e o exemplo crítico é a Indústria Farmacêutica, ao que se refere ao Coquetel contra a AIDS e a alarmante contaminação na África. Questionamentos que envolvem desde o racional, até o econômico permeiam essa discussão, pois como imaginar que pessoas que poderiam viver por mais 10 ou 20 anos estão sendo deixadas a mingua por causa de uma patente?
Colecionadores:
O caso do Internet Archive ( Brewster Kahle)
- uso da “máquina do Retrocesso” - poder de ver o que vc. lembra, e o que vc. não lembra e o que os outros queriam que vc. não lembrasse.
- Television Archive
- Movie Archive
Nenhum comentário:
Postar um comentário