sábado, 24 de novembro de 2007

Viral, pero no mucho

Li ontem à noite um dos posts mais legais das centenas (milhares?) que passaram pelo meu Google Reader nos últimos tempos. Apareceu no TechCrunch, mas foi escrita por um aluno de Stanford que criou uma empresa para divulgar vídeos viraisna web. A mensagem essencial é a seguinte: se você acredita que só a força das massas e o boca-a-boca levam os vídeos a entrar nos rankings de mais vistos, errou feio.

A propósito, eu também acreditava nisso.

Já não é de hoje que as empresas fazem campanhas com uma cara mais "real", sem o lustro dos filmes que vão para a TV. Ajuda a ganhar credibilidade junto a consumidores cansados da publicidade tradicional. Pois bem. O que muita gente não sabia eram as táticas que elas empregam para fazer os vídeos correrem a web. O post escrito por Dan Ackerman é longo e tem muitos detalhes sobre os métodos para criar um vídeo viral à força. Ele se concentra no YouTube, e dá várias dicas relacionadas ao site. Aqui vão algumas das pérolas:

. Sexo: mulheres seminuas, de preferência colocadas exatamente na metade do vídeo -- assim elas vão aparecer no thumbnail;

. Chamadas falsas ou escandalosa: discos voadores, carros de corrida roubados;

. Divulgação em blogs e fóruns: parece óbvio, mas ele vai mais longe. Cria contas falsas e, com elas, começa uma discussão de mentira sobre o vídeo. Todo mundo fica curioso para saber do que se trata -- e clica par aassistir.

. Spam: Acredite se quiser, mas até listas de e-mail valem;

. Comentários: De novo, usuários falsos criam uma discussão acalorada no espaço de comentários do vídeo. Quanto mais longa a conversa, maiores as chances de sucesso

Não deixe de ler a postagem original. Ela é muito reveladora sobre as estratégias -- no mínimo discutíveis -- das empresas para conseguir chamar atenção do consumidor no meio do imenso barulho que é hoje a internet.

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