O mundo virtual "HiPiHi", uma versão chinesa do popular "Second Life", está prestes a ser lançado comercialmente após seis meses na fase beta, já com cerca de 30 mil usuários e com o objetivo de conquistar um mercado de mais de 170 milhões de internautas.
Projetado por Hui Xu, um conhecido empresário do setor de informática, de 39 anos, o mundo virtual é semelhante ao do "Second Life". Mas conta com um aspecto mais orienta. O cenário inclui templos budistas, dragões, "feng shui", motivos relacionados aos Jogo Olímpicos de Pequim e outras surpresas ainda não reveladas, segundo a última edição da revista "That''s Beijing".
Desenvolvido em Pequim, o universo "HiPiHi" deve respeitar as leis chinesas, inclusive a censura. Por isso haverá restrições, por exemplo, a "expressões que prejudiquem os interesses nacionais".
Apesar da semelhança com o "Second Life", Hui garante que seu projeto é original, e nasceu em 2005, antes do "boom" do mundo virtual. Além disso, ele procura um público diferente, sobretudo na Ásia Oriental, embora também tenha uma versão em inglês.
O empresário deu a entender que o mundo virtual que criou será mais "harmonioso" e menos capitalista que o "Second Life". Ainda não se sabe como funcionará sua economia, nem se haverá uma moeda como o linden. Mas o mercado imobiliário será auto-regulado democraticamente por seus próprios habitantes.
O "Second Life" também é popular na China. O habitante mais rico do mundo virtual é a chinesa Anshe Cheung, que no mundo real se chama Ailin Graef e nasceu em Hubei.
Entre as novidades do "HiPiHi" estão o uso da telefonia celular virtual e seu caráter "para todos os públicos", mais politicamente correto que o "Second Life".
De acordo com seu criador, o desenvolvimento do projeto custou quase dois anos de trabalho e US$ 3 milhões.
EFE
terça-feira, 27 de novembro de 2007
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