O mercado de software livre no Brasil pode triplicar até 2008, saindo de um patamar atual de R$ 77 milhões obtidos com vendas de serviços e distribuição de produtos relacionados ao sistema operacional Linux. A afirmação consta na pesquisa "Impacto do Software Livre e de Código Aberto na Indústria de Software do Brasil", divulgada hoje pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. O Linux pode assumir uma fatia de 18% do mercado mundial de sistemas operacionais até 2007, saindo dos 9% atingidos em 2003.
Segundo o ministério, o sistema Linux, que pode ser copiado e modificado livremente, deve gerar uma economia aos usuários de R$ 85 milhões por ano com o não pagamento de licenças de uso cobradas por programas proprietários. A pesquisa ouviu mais de 360 empresas produtoras de software, 154 companhias usuárias, e cerca de 3.650 pessoas e levou um ano para ser concluída.
O governo federal é um grande incentivador do Linux, promovendo uma campanha para substituição de software proprietário, como o Windows, da Microsoft, por alternativas livres dentro da adminstração pública. O levantamento concluiu que a maioria dos produtores e usuários de software livre estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Rio Grande do Sul e São Paulo são os dois principais focos de desenvolvimento e de uso da tecnologia no país.
Entre as empresas usuárias do sistema livre, 64% têm faturamento superior a R$ 1 milhão por ano e há grande participação dos segmentos de tecnologias da informação e comunicação, governo, comércio e educação. Os motivos para uso da plataforma são cortes de custos e desenvolvimento de capacidades técnicas, afirma a pesquisa.
O estudo foi produzido pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e pelo Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI521487-EI4801,00.html
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