"IBM oferece seu apoio de peso ao projeto OpenOffice.org
Por IDG News Service
Publicada em 11 de setembro de 2007 às 09h21
Nova York - Companhia vai passar a contribuir com códigos para o projeto e vai dar maior visibilidade à integração do OpenOffice.org ao Lotus.
Depois de anos de resistência, a IBM anunciou na segunda-feira (11/09) sua entrada para a comunidade de código aberto OpenOffice.org e disse que vai colaborar para gerar códigos para o pacote de produtividade que concorre com o Microsoft Office.
Para o advogado da propriedade intelectual e conhecido defensor do ODF, Andrew Updegrove, a decisão do Google de incluir o StarOffice no seu pacote de aplicativos gratuitos para download também influenciou o movimento da IBM.
Elizabeth Montalbano, editora do IDG News Service, de Nova York" (adaptada)
Por IDG News Service
Publicada em 11 de setembro de 2007 às 09h21
Nova York - Companhia vai passar a contribuir com códigos para o projeto e vai dar maior visibilidade à integração do OpenOffice.org ao Lotus.
Depois de anos de resistência, a IBM anunciou na segunda-feira (11/09) sua entrada para a comunidade de código aberto OpenOffice.org e disse que vai colaborar para gerar códigos para o pacote de produtividade que concorre com o Microsoft Office.
Para o advogado da propriedade intelectual e conhecido defensor do ODF, Andrew Updegrove, a decisão do Google de incluir o StarOffice no seu pacote de aplicativos gratuitos para download também influenciou o movimento da IBM.
Elizabeth Montalbano, editora do IDG News Service, de Nova York" (adaptada)
Numa das viradas mais brilhantes da História da Economia Mundial (profundamente influenciada, hoje em dia, aos recursos de geração e transmissão de dados), as grandes empresas de Software e Serviços Online (IBM e Google) resolvem parar de investir em programas de código fechado, ou seja, protegidos por copyrights de termos infindáveis e uma licença de uso limitatória, e dar uma chance aos programas de código aberto, que podem ser distribuídos e alterados (por quem é capaz de fazê-lo) à vontade.
Naturalmente, essa mudança não se relaciona com o espírito de democratização da Internet, e sim com a incompatibilidade de empresas que, de um lado, oferecem serviços gratuitos na web e recebem pela publicidade em seus domínios, e de outro, vendem hardware - a parte física do computador, em geral pouco afetada pela pirataria. A Microsoft, sozinha, é a única que (ainda) tem lucros obtidos a partir da venda de programas de computador. A existência de alguns dos seus serviços, como o MSN Messenger e o Hotmail nos diz, entretanto, que a empresa reconhece a fragilidade do seu negócio.
Essa onde de mudanças econômicas leva consigo a cultura e, por fim, a Comunicação. Adorno não poderia estar mais certo. Considerado-se como obra de arte o produto das novas tecnologias de informação, sabe-se que reúne uma das principais características citadas pelo teórico: a intenção de ser (super)reproduzida. Como fatores das mudanças econômicas, o programa de código aberto e todos serviços gratuitos oferecidos online se mantiveram fiéis à situação descrita por Adorno.
Eles modificaram, porém, dois aspectos da obra de arte: o primeiro, apresentado por Adorno, a verticualidade de sua produção. Em outras palavras, o produto da Internet não é mais produzido pelo emissor e consumido pelos receptores: a Internet nada mais é do que uma conexão entre dois computadores, e todos participam da co-produção dos dados e da informação. A prova disso é a força de projetos Wiki e de programação aberta.
O segundo aspecto da obra de arte, implícita no texto de Adorno, é toda a riqueza construída ao redor da obra de arte, a venda dos seus produtos, o merchandising moderno e por aí vai. Na Internet, o valor econômico é indiretamente vinculado à obra de arte. Em outras palavras, a Google Inc, proprietária da ferramenta de busca Google, avaliada em 160 bilhões, não ganhou um centavo com a ferramenta, em si (o serviço é gratuito, afinal), mas com a publicidade vinculada nas páginas de resultados. O mesmo vale para os serviços de e-mail e para o orkut.
Com certeza as próximas mudanças nas atividades comerciais relacionadas à Internet vão se revelar ainda mais surpreendente. Essa participação de todos na construção do produto informático vai crescer, com certeza, e não será assombroso saber, daqui a 10 anos, que boa parte dos usuários da rede serão pequenos programadores. Até lá a Microsoft já se reinventou e descobriu uma nova mina de ouro, pisando, talvez, nas pegadas da Google.
Naturalmente, essa mudança não se relaciona com o espírito de democratização da Internet, e sim com a incompatibilidade de empresas que, de um lado, oferecem serviços gratuitos na web e recebem pela publicidade em seus domínios, e de outro, vendem hardware - a parte física do computador, em geral pouco afetada pela pirataria. A Microsoft, sozinha, é a única que (ainda) tem lucros obtidos a partir da venda de programas de computador. A existência de alguns dos seus serviços, como o MSN Messenger e o Hotmail nos diz, entretanto, que a empresa reconhece a fragilidade do seu negócio.
Essa onde de mudanças econômicas leva consigo a cultura e, por fim, a Comunicação. Adorno não poderia estar mais certo. Considerado-se como obra de arte o produto das novas tecnologias de informação, sabe-se que reúne uma das principais características citadas pelo teórico: a intenção de ser (super)reproduzida. Como fatores das mudanças econômicas, o programa de código aberto e todos serviços gratuitos oferecidos online se mantiveram fiéis à situação descrita por Adorno.
Eles modificaram, porém, dois aspectos da obra de arte: o primeiro, apresentado por Adorno, a verticualidade de sua produção. Em outras palavras, o produto da Internet não é mais produzido pelo emissor e consumido pelos receptores: a Internet nada mais é do que uma conexão entre dois computadores, e todos participam da co-produção dos dados e da informação. A prova disso é a força de projetos Wiki e de programação aberta.
O segundo aspecto da obra de arte, implícita no texto de Adorno, é toda a riqueza construída ao redor da obra de arte, a venda dos seus produtos, o merchandising moderno e por aí vai. Na Internet, o valor econômico é indiretamente vinculado à obra de arte. Em outras palavras, a Google Inc, proprietária da ferramenta de busca Google, avaliada em 160 bilhões, não ganhou um centavo com a ferramenta, em si (o serviço é gratuito, afinal), mas com a publicidade vinculada nas páginas de resultados. O mesmo vale para os serviços de e-mail e para o orkut.
Com certeza as próximas mudanças nas atividades comerciais relacionadas à Internet vão se revelar ainda mais surpreendente. Essa participação de todos na construção do produto informático vai crescer, com certeza, e não será assombroso saber, daqui a 10 anos, que boa parte dos usuários da rede serão pequenos programadores. Até lá a Microsoft já se reinventou e descobriu uma nova mina de ouro, pisando, talvez, nas pegadas da Google.
A propósito, a matéria completa está disponível através do link http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2007/09/11/idgnoticia.2007-09-11.9618523442/
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