Cientistas do Instituto Politécnico Rensselaer em Nova York desenvolveram um dispositivo para armazenar energia que facilmente poderia ser confundida com uma simples folha de papel negro.
A nanobateria é ultraleve, fina, completamente flexível e poderá se adequar ao projeto mais complexo, a equipamentos médicos e até a veículos de transporte, disseram os cientistas em um relatório publicado hoje na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Além disso, poderá funcionar a temperaturas de até 150 graus centígrados ou 73 abaixo de zero.
Seu formato parecido com uma folha de papel não é acidente. Mais de 90% é celulose à qual se agregaram nanotubos de carbono que atuam como eletrodos, permitindo a condução elétrica, elemento que dá ao dispositivo a cor negra.
A bateria pode ser enrolada, dobrada ou cortada em diferentes formas sem que perca sua capacidade de gerar energia.
Também pode ser montada uma bateria sobre outra, como uma pilha de papéis, para aumentar sua geração energética.
"Essencialmente, é uma folha de papel normal, mas fabricada com muita inteligência", assinalou Robert Linhardt, professor de Biocatálise e Engenharia Metabólica do Instituto e um dos autores do estudo.
"Os componentes estão unidos ao nível molecular; o nanotubo de carbono é impresso no papel e o eletrolito embebido nele. O resultado final é um dispositivo que se vê, se sente e pesa como o papel", acrescentou Linhardt.
Fonte: http://tecnologia.terra.com.br
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
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Um comentário:
Faltou dizer qual é a possível carga máxima de uma bateria dessas...
E eu bem q ía ficar feliz com um notebook leve de verdade...
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